AUTORES: SAMUEL SILVA RODRIGUES DE OLIVEIRA (CEFET/RJ) E RENATA MORAES (UERJ)
Apresentação da Atividade
Segmento: 2º Ano ou 3º Ano do Ensino Médio
Unidade temática: Revolução do Haiti e memória afro-diaspórica
Objeto de conhecimento:
– Revolução do Haiti.
– Mundo do trabalho e escravidão no atlântico negro
Objetivos gerais:
– Abordar a Revolução do Haiti na história das independências e revoluções liberais atlânticas;
– Enfatizar o medo do haitianismo no Brasil e nas américas no século XIX.
– Apresentar a discussão sobre a escravização dos trabalhadores na diáspora africana.
– Debater o trabalho escravo contemporâneo
Duração da atividade:
Aulas | Planejamento |
01 | Etapa 1 |
02 | Etapa 2 |
03 | Etapa 3 |
04 | Etapa 4 |
05 | Etapa 5 |
Conhecimento prévio: O estudante precisa ter conhecimento de três conceitos históricos: revoluções burguesas, Revolução Francesa e escravismo moderno.
Atividade
Etapa 1: Utilize a seguinte questão mobilizadora: “Vocês conhecem a revolução feita pelos escravos que transformou uma antiga colônia num país independente na América?”.
Levante os conhecimentos dos alunos sobre o Haiti e quais as impressões que têm do país. Sempre que possível faça uma inflexão no debate, mostrando que esquecer e lembrar não são gestos naturais; indique as possíveis forças sociais que condicionam a imagem que se tem sobre o Haiti e sua independência no Brasil, um país de formação histórica escravista.
E questione: “Quais os efeitos da revolução dos escravos feita no Haiti tiveram para a abolição da escravidão no Brasil?”
Após esse breve trabalho de recuperação dos conhecimentos, apresente os demais textos que tratam do Haiti e de seu processo de independência.
O objetivo dessa etapa é situar a Revolução do Haiti no quadro das revoluções liberais, indicando as diferenças da revolta escrava. A atividade pode ser realizada em dupla, ou individualmente.
Leia o texto e responda as questões abaixo
Texto 1
A partir de 1775, uma onda de revoluções envolveu o mundo atlântico. Teve início na América do Norte, com a Revolução Americana (1776-1783), e disseminou-se na Europa com a Revolução Francesa (1791-1804), retornando às Américas com a Revolução Escrava no Haiti (1791-1804). (…)
O conhecimento da experiência haitiana foi amplamente difundido em toda a América, entre as elites, as camadas populares e os escravos. Essa experiência tornou clara as forças explosivas encerradas na estrutura das sociedades fundamentadas no trabalho forçado, racialmente demarcado e os enormes riscos de tentar derrubar a autoridade central nessas sociedades. A revolução teve início quando vários integrantes da população livre da colônia – as elites “grands blancs” de fazendeiros que buscavam maior autonomia em relação à França; os artesãos e trabalhadores “petit blancs” que reivindicavam a igualdade democrática com as elites; e os negros e mulatos livres que objetivavam a igualdade racial com os brancos – pegaram em armas uns contra os outros e partiram para a guerra. O caos e a desordem resultantes e a falência dos controles coercitivos nos engenhos de açúcar da ilha proporcionaram aos escravos – 90% da população total da colônia – a oportunidade de se rebelarem e partir para a guerra em seus próprios benefícios.
Para as classes dominantes de todo o hemisfério, as lições a serem extraídas do Haiti eram óbvias: em qualquer lugar em que populações de não brancos viviam em condições de trabalho forçado, a revolução política podia se transformar muito facilmente em revolução social. As elites das mais ricas economias mineiras e de plantation foram cautelosas ao cortar seus laços coma a Europa.
Fonte: ANDREWS, George. Um raio exterminador: as guerras pela liberdade, 1810-90. In: HISTÓRIAS AFRO-ATLÂNTICAS, Vol.2. São Paulo: Masp, 2018. p.176-177.
- Conceitue o que é uma revolução política e social.
- Por que a Revolução Americana, a Revolução Francesa e a Revolução do Haiti são identificadas como revoluções?
- Pesquise a história dessas três revoluções, principalmente no que se refere aos seus sujeitos e objetivos sociais e políticos.
- Qual o impacto da Revolução do Haiti para a história do trabalho nas Américas?
- Quais seriam as lições que as elites e os trabalhadores que eram escravizados tiveram com a Revolução do Haiti? Pesquise e conceitue o que foi o haitianismo no Brasil.
Etapa 2: Vamos problematizar as várias referências para a revolta de escravos do Haiti. Os estudantes devem ser separados em grupos pequenos, no máximo quatro estudantes. E a leitura pode ocorrer de forma coletiva, antes de serem realizadas individualmente.
Leia e analise os documentos abaixo.
Texto 2
O bom Deus fez o sol
que nos ilumina lá do alto
que levanta o mar
e faz rugir o trovão
Escutem bem vocês
O Bom Deus escondido numa nuvem nos olha
Ele vê o que fazem os Brancos
O Deus dos Brancos pede o crime
O vosso quer o Bem.
Mas se o Deus que está tão longe
lhes ordena a vingança
Ele dirigirá nossos passos
Ele nos assistirá
Desprezem a imagem do Deus dos Brancos
que tem sede de nossas lagrimas
Escutem a liberdade que fala a nosso coração
Fonte: Sacerdote Buckman, cativo jamaicano, sacerdote vodu e marron*,na noite de 22 de agosto de 1891, no momento em que antecedeu a revolta escrava. Apud MOREL, Marco. A Revolução do Haiti e o Brasil escravista – o que não deve ser dito. SP: Pacco, 2017. p.89
*Marron: Equivalente a quilombola ou cativo que foge para viver em uma comunidade afastada das cidades e espaços de trabalho e controle dos senhores. O termo derivado da expressão marronage – nome da experiência de rebelião escrava no Haiti, formando comunidades que resistiam a escravização.
Texto 3
As primeiras lideranças dos escravos que se libertavam, como Toussaint Louverture, Jean-Jacques Dessalines e Henri Christophe, eram abertamente adeptas da forma de governo monárquica. Sob esse ângulo, a Revolução Francesa era percebida como adversária dos escravizados que iniciavam a luta revolucionária (…)
Dechaussée (Descalço), detido e interrogado pelo colono Leclerc em agosto de 1791, após falar em defesa do rei Luís XVI, afirmou que o projeto de insurreição era conhecido por todos os negros da colônia: queimar as plantações, degolar os brancos e se apropriarem do país.
Durante o ano de 1792, continua intensa – dramaticamente intensa e violenta – a guerra entre negros e brancos, entre brancos e mulatos (…) Em setembro, chegaram a São Domingos três comissários enviados pela Convenção Nacional para implantar o direito de igualdade entre brancos, mulatos e negros livres, decretados em abril. Ou seja, mantinha-se o escravismo. (…)
O acompanhamento dos episódios reitera a afirmação de que foi a Revolução do Haiti que efetivou e empurrou a Revolução francesa para a abolição da escravidão – dissipando a ideia de que as ideias francesas iluminaram a colônia unilateralmente. O conflito irrompe entre as tropas colônias: o general Galbaud, colono, tenta destituir os comissários enviados pela Convenção e, malsucedido abandona a Ilha com numerosos soldados e outros colonos, em 20 de junho de 1793. No dia seguinte, Sonthonax decreta a anistia para todos os escravos revoltados: medida, na verdade, inócua, pois os antigos escravizados já se assenhoram do território (…)
Entre 29 de agosto e 27 de setembro de 1793, o mesmo Sonthomax, na condição de representante do governo francês e premido pela avalanche de acontecimentos, proclama a abolição da escravidão. No que recebe o imediato apoio de Toussaint Louverture. As mudanças se precipitam. Ao receber a notícia da abolição da escravatura na colônia, a Convenção Nacional, em Paris, decreta a mesma abolição em todas as colônias, em 4 de fevereiro de 1794.
Fonte: MOREL, Marco. A Revolução do Haiti e o Brasil escravista – o que não deve ser dito. SP: Pacco, 2017. p.104-106.
Texto 4
“Irmãos e amigos. Eu sou Toussaint Louverture; meu nome talvez seja conhecido de vocês. Eu realizo a vingança de minha raça. Quero que a liberdade e a igualdade reinem a São Domingos. Eu trabalho para faze-la existir. Uni-vos, irmãos, e combatam comigo pela mesma causa. Arranquem comigo as raízes da árvore da escravidão”.
Fonte: Falaatribuída à Toussaint Louverture, escravo liberto que se tornou principal líder revolucionário, em 1793 ApudMOREL, Marco. A Revolução do Haiti e o Brasil escravista – o que não deve ser dito. SP: Pacco, 2017. p.39.
- Marco Morel é professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) escreveu o livro A Revolução do Haiti e o Brasil escravista (2017). Ele é enfático em argumentar que a Revolução do Haiti não constituiu uma mera reprodução de ideias iluministas. As ideias dos filósofos no século XVIII criticavam o antigo regime (absolutismo), apregoavam a razão contra os preconceitos e dogmas religiosos cristãos, e defendiam a liberdade individual, igualdade civil e propriedade privada. Muitos filósofos e liberais não viam contradição entre a defesa da liberdade individual e a manutenção escravidão. Analise os documentos e descreva como cada documento ajuda a compreender as motivações da Revolução do Haiti.
- Escreva uma narrativa explicando a argumentação de Marco Morel: “a Revolução do Haiti empurrou e efetivou a abolição da escravatura”.
- “Em 1802, Napoleão reabilitou a escravidão nas colônias francesas, proibiu a entrada de negros e mulatos na França e prendeu as lideranças da revolução haitiana…”. Pesquise como os atos da frase anterior levaram a retomada dos protestos e a proclamação da Independência do Haiti em 1804. Após realizar a pesquisa, escreva dois parágrafos narrando a Independência do Haiti, dando continuidade ao texto acima.
Etapa 3: Nessa etapa, vamos relacionar o trabalho escravo no Brasil e a resistência dos escravizados. Recupere os conhecimentos sobre o que foi o trabalho dos escravizados no Brasil e o medo do haitianismo no século XIX, relacionando o tema com as etapas anteriores.
Leia o trecho do livro Os ganhadores, escrito pelo historiador João Reis e responda as questões abaixo.
O trabalho escravo no Brasil envolveu homens, mulheres, crianças e por mais de 300 anos predominou em todas as atividades, tanto no campo como na cidade. Quem visitou o Brasil durante esse período caracterizou o que eram essas atividades. Spix e Martius tratam de Salvador em 1818: “é tristíssima a condição dos que são obrigados a ganhar diariamente uma certa quantia (uns 240 réis) para os seus senhores; são considerados como capital vivo em ação e, como os seus senhores querem recuperar dentro de certo prazo o capital e juros empregados, não os poupam”. (REIS, 2019, p. 42)
O trabalho escravo nas cidades poderia ser feito “ao ganho”, quando o escravo exercia uma atividade remunerada e esse valor deveria ser dado ao seu senhor. Por exemplo, segundo João Reis, em 1847 em Salvador, um carregador de cadeiras e um sapateiro devia 400 réis por dia ao seu senhor; um ganhador de cesto, 320 réis, uma lavadeira, 240 réis; Em 1872 as diárias variavam entre 428 (valor devido por um africano de 50 anos) e 571 réis (o mais novo) (REIS, 2019, p. 42).
Em 1857, muitos escravos que faziam o ganho em Salvador se revoltaram e promoveram uma greve, que paralisou todas as atividades que exerciam por alguns dias, até ter suas reivindicações atendidas. Segundo Reis:
“A paralisação de 1857 foi um capítulo da resistência dos africanos ao crescente controle e vigilância a que eram submetidos sistematicamente em Salvador. Mas não foi um episódio qualquer. Os ganhadores suspenderam o transporte na cidade durante mais de uma semana, num movimento que parece ter sido a primeira greve geral de um setor importante da economia urbana no Brasil” (REIS, 2019, p. 35)
Fonte: REIS, João José. Os Ganhadores. A greve negra de 1857 na Bahia. São Paulo, Companhia das Letras, 2018. p.35-42. Adaptado.
Responda:
- Qual relação que podemos fazer entre essa greve em Salvador e a Revolta no Haiti?
- Seria possível que esse movimento em Salvador se espalhasse por outras cidades?
- Quais os riscos de uma greve de escravos poderia oferecer a manutenção da escravidão?
Etapa 4: No Brasil, a escravidão acabou por meio de uma lei, em 1888, e desde então não existem mais trabalhadores escravizados no país. No entanto, sabemos como são precárias as condições de trabalho de grande parte da população.
A partir da questão mobilizadora “O que foi a escravização dos trabalhadores na diáspora africana? E quais os efeitos da abolição de 1888?”, faça uma síntese apresentando o significado da escravidão na formação da sociedade brasileira.
Na sequência, solicite aos estudantes a leitura dos textos 5 e 6, reportagens em que a expressão “trabalho escravo” é utilizada na atualidade, e que respondam as perguntas para cada texto.
Texto 5
Leia a notícia abaixo
(…) João é parte dos números que, para especialistas, comprovam a marginalização das populações negras. A cada cinco trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão entre 2016 e 2018, quatro são negros. Pretos e pardos representam 82% dos 2.400 trabalhadores que receberam seguro-desemprego após resgate. (…)
Entre 2016 e 2018, de 2.570 trabalhadores resgatados, 2.481 receberam auxílio (96%), sendo que 343 se autodeclararam brancos e 2.043 negros (soma de pretos e pardos). Os demais se autodeclararam amarelos (18), indígenas (66) ou não fizeram declaração de raça. (…)
“Ser negro é igual a estar sujeito a situações diversas em que sua vida é desvalorizada, você é um ser desqualificado socialmente e sua cultura é deslegitimada”, afirma Sérgio Luiz de Souza, professor da Universidade Federal de Rondônia e pesquisador de História Afro-brasileira e Africana, mostrando como os números são sintomas da realidade vivida pelos negros ainda hoje. (…)
Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/reporter-brasil/2019/11/20/a-cada-cinco-resgatados-em-trabalho-escravo-no-brasil-quatro-sao-negros.amp.htm. Acesso em 28/10/2020.
A partir da imagem e do texto, responda as questões:
- Por que ainda temos trabalhadores considerados “escravos” no Brasil?
- Quais são as possíveis causas para a continuidade dessa “escravidão”?
- Aponte uma causa para que os negros ainda sejam a maioria entre os resgatados entre os que viviam em situação de trabalho análoga à escravidão.
Texto 6
Leia a notícia abaixo:
“Somos trabalhadores que estamos desesperados por melhores condições para nós e para a nossa classe. A gente está cansado.” O depoimento é de Simões, 37 anos, motoboy que opera na cidade de Niterói (RJ).
Com condições precárias de trabalho, as dificuldades dos entregadores de serviços de delivery têm sido ainda mais intensas neste período de pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2). (…)
“Em um dia trabalhando muito, eu conseguia fazer R$ 100. Pelo tempo de trabalho é muito pouco, principalmente se você tirar a gasolina, manutenção da moto, alimentação. É uma semi-escravidão”, denuncia Galo (…).
Fonte: Portal IG. Disponível em: https://economia.ig.com.br/2020-06-29/greve-dos-entregadores-nesta-quarta-feira-e-uma-semi-escravidao.html. Acesso em 28/10/2020.
Esse é um caso de uma mobilização dos trabalhadores autônomos realizada no dia 1 de julho de 2020. Responda as seguintes questões:
- Quais efeitos que essa mobilização dos trabalhadores autônomos podem gerar em seu benefício?
- Qual a relação que você poderia fazer entre essa mobilização e a feita no Haiti?
- Por que outros trabalhadores em condições análogas à escravidão não conseguem se mobilizar?
- Por que o entregador Galo chama seu trabalho de “semi-escravidão”?
Etapa 5: Retome os conceitos de Revolução do Haiti e as relações entre liberdade e escravidão.
Solicite aos estudantes uma pesquisa de imagens relativas à Revolução do Haiti na internet e imagens relacionadas ao “trabalho escravo” na contemporaneidade.
Peça que escolham seis imagens sobre cada tema que comporiam um mural desses eventos.
A atividade pode ser feita também em grupo. Essa etapa constitui uma etapa de síntese e também avaliativa de todo módulo.
A partir das imagens, o(s) estudante(s) devem realizar três ações:
- Montar um painel que instrua os espectadores sobre a história da Revolução do Haiti e o trabalho escravo na contemporaneidade.
- Escrever uma placa que acompanharia o mural, explicando e contextualizando as imagens e a história da Revolução Haitiana e do “trabalho escravo” contemporâneo.
- Apresentar na forma de vídeo ou texto escrito um discurso de um ativista contra a escravidão (deve se identificar a data, local e circunstância social e política da liderança).
Bibliografia e material de apoio:
- ANDREWS, George. Um raio exterminador: as guerras pela liberdade, 1810-90. In: HISTÓRIAS AFRO-ATLÂNTICAS, Vol.2. São Paulo: Masp, 2018.
- MOREL, Marco. A Revolução do Haiti e o Brasil escravista – o que não deve ser dito. SP: Pacco, 2017
- REIS, João José. Os Ganhadores. A greve negra de 1857 na Bahia. São Paulo, Companhia das Letras, 2018.
Crédito da imagem de capa: Incendie de la Plaine du Cap. – Massacre des Blancs par les Noirs. Autor: Martinet (del.) – Masson (Sculp.) – 1833
Chão de Escola
Nos últimos anos, novos estudos acadêmicos têm ampliado significativamente o escopo e interesses da História Social do Trabalho. De um lado, temas clássicos desse campo de estudos como sindicatos, greves e a relação dos trabalhadores com a política e o Estado ganharam novos olhares e perspectivas. De outro, os novos estudos alargaram as temáticas, a cronologia e a geografia da história do trabalho, incorporando questões de gênero, raça, trabalho não remunerado, trabalhadores e trabalhadoras de diferentes categorias e até mesmo desempregados no centro da análise e discussão sobre a trajetória dos mundos do trabalho no Brasil.
Esses avanços de pesquisa, no entanto, raramente têm sido incorporados aos livros didáticos e à rotina das professoras e professores em sala de aula. A proposta da seção Chão de Escola é justamente aproximar as pesquisas acadêmicas do campo da história social do trabalho com as práticas e discussões do ensino de História. A cada nova edição, publicaremos uma proposta de atividade didática tendo como eixo norteador algum tema relacionado às novas pesquisas da História Social do Trabalho para ser desenvolvida com estudantes da educação básica. Junto a cada atividade, indicaremos textos, vídeos, imagens e links que aprofundem o tema e auxiliem ao docente a programar a sua aula. Além disso, a seção trará divulgação de artigos, entrevistas, teses e outros materiais que dialoguem com o ensino de história e mundos do trabalho.
A seção Chão de Escola é coordenada por Claudiane Torres da Silva, Luciana Pucu Wollmann do Amaral, Samuel Oliveira, Felipe Ribeiro, João Christovão, Flavia Veras e Leonardo Ângelo.