O artigo intitulado “Fazenda Engenho Novo: história oral e memória negra” foi publicado na Revista TransVesos, por Daiana Sousa Santiago, mestranda em Relações Étnico-Raciais no CEFET-RJ, e Samuel Oliveira, membro do LEHMT-UFRJ.
Através da prática de História Oral do movimento Ocupa Fazenda Engenho Novo, o artigo analisa as experiências negras no município de São Gonçalo. As memórias do cativeiro e da liberdade , bem como as estratégias para conquistas de direitos dos sitiantes da fazenda, são evidenciadas na análise da trajetória de duas famílias negras.
Link: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/transversos/article/view/64555
Crédito da imagem: Dona Marcolina, de família de sitiantes na Fazenda Engenho Novo, inaugura uma creche com seu nome em 2000. Arquivo Privado da Família de Dona Marcolina.
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qui dez 8 , 2022
Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.
O episódio #27 do Vale Mais é sobre Trabalhadoras domésticas organizadas.
Yasmin Getirana, nossa convidada nesse episódio, é graduada em Relações Internacionais, já dirigiu dois curtas-metragens e defendeu, em 2021, uma Dissertação de Mestrado sobre as lutas diárias e a capacidade de organização das trabalhadoras domésticas no Rio de Janeiro. Com o título "Sozinha não posso": A Associação Profissional de Empregadas Domésticas do Rio de Janeiro (1961-1973), Yasmin Getirana Gonçalves Vicente defendeu sua dissertação no Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ – PPGHIS-UFRJ, sob a orientação do professor Paulo Roberto Ribeiro Fontes. O recorte temporal da pesquisa tem como parâmetros o ano de criação da Associação no Rio de Janeiro e o ano de aprovação da Lei 5859, que é a primeira lei a estender direitos trabalhistas para a categoria das empregadas domésticas. O trabalho de Yasmin mostra que tanto os caminhos das lutas políticas da categoria, como as histórias de vida das mulheres por ela pesquisadas, não raro, acabam se misturando. E, se por um lado isso não é uma exclusividade dessa categoria de trabalhadoras, por outro fica evidente, ao longo do texto, a importância da luta pelo reconhecimento profissional e o respeito aos direitos de uma categoria que sempre carregou um estigma de não serem vistas como profissionais que são. Ao longo da conversa a nossa entrevistada deixa transparecer a força do trabalho que ela produziu. A entrevista é, assim como a dissertação, necessária. Apreciem.
Produção: Alexandra Veras, Isabelle Pires, João Christovão e Larissa Farias
Roteiro: Alexandra Veras, Isabelle Pires, João Christovão e Larissa Farias
Apresentação: Larissa Farias