Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.

 O episódio #24 do Vale Mais é sobre Precarização do trabalho e superexploração.

Neste episódio conversamos com Alexsandro Magalhães Pinto que é mestre pela Universidade Federal Fluminense tendo defendido a dissertação intitulada “Precarização e Informalidade no Setor Vestuário de Nova Friburgo/RJ – As Condições de Vida e Trabalho das Costureiras no Tempo Presente (2003-2016)”, sob orientação da professora Virgínia Fontes (UFF), e desde 2021 é doutorando pela mesma instituição.
Em seu trabalho de conclusão do curso de História também na UFF, Alexsandro abordou o processo de desindustrialização em Nova Friburgo focalizando os casos dos setores têxteis e de vestuário. Desenvolvendo seu interesse pelo tema, no mestrado, concentrou-se no trabalho das costureiras da cidade com ênfase em questões raciais entre 2003 e 2016. Ao recuar no tempo, o autor percebe que desde o pós-abolição, as mulheres negras já estavam presentes nas primeiras fábricas têxteis da cidade demonstrando que elas perpassaram o processo de industrialização e desindustrialização de Nova Friburgo.
Alexsandro nos conta que devido a uma demissão em massa de uma grande fábrica de vestuário da cidade na década de 1990, centenas de costureiras ficaram desempregadas. Diante de tal situação, elas se organizaram em cooperativas, compraram suas próprias máquinas e passaram a trabalhar em suas residências. Nesse contexto de desindustrialização, Nova Friburgo fica conhecida como um polo de produção de moda íntima, visto que essas pequenas cooperativas passaram a se dedicar a abastecer o mercado interno.
Impactado pela pandemia e a impossibilidade de pesquisar em arquivos e fazer entrevistas presenciais, o autor teve se adequar às restrições do período e optou por analisar fontes do IBGE, dados do DIEESE e utilizou entrevistas semiestruturadas por meio da plataforma Google Forms. Com as informações obtidas, Alexsandro Pinto considera que configurava-se no setor de vestuário de Nova Friburgo o que é possível chamar de superexploração do trabalho.

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“Vozes comunistas” é uma série especial do Vale Mais, podcast do LEHMT/UFRJ. Nessa série homenageamos o centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e divulgamos áudios que permitem uma reflexão sobre as fortes e complexas relações entre o partido e os mundos do trabalho ao longo da história do país. A cada quinze dias, um trecho de uma entrevista de antigos sindicalistas, lideranças operárias e camponesas ou mesmo trabalhadores/as de base conta um pouco da história do PCB e sua importância para a história do trabalho no Brasil. Pesquisamos áudios em acervos públicos e particulares de todo o país, que serão apresentados por pesquisadores e historiadores especialistas na trajetória do partido. Em nosso décimo primeiro episódio, apresentamos trechos de uma entrevista com o dirigente sindical Jair Pinto de Brito. Jair foi importante liderança dos trabalhadores da indústria do petróleo da Bahia. No trecho que ouviremos, ele fala sobre sua participação na campanha do “Petróleo é Nosso” no Amazonas e de como, no início dos anos 60, o PCB o envia em uma “missão” para colaborar com a organização dos petroleiros e petroquímicos na Bahia. Fala ainda sobre a influência dos sindicalistas na direção da Petrobrás no período que antecedeu ao golpe de 1964. Essa voz comunista é apresentada pelo historiador Alex de Souza Ivo (IFBA).

Projeto e execução: Ana Clara Tavares, Felipe Ribeiro, Larissa Farias e Paulo Fontes
Apoio: Centro de Documentação e Imagem da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Agradecemos às instituições e pesquisadores que gentilmente colaboraram com nosso projeto

Referência da entrevista: Entrevista Jair Pinto de Brito. 2006. Entrevistador: Alez de Souza Ivo. Arquivo pessoal de Alex de Souza Ivo.

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“Vozes comunistas” é uma série especial do Vale Mais, podcast do LEHMT/UFRJ. Nessa série homenageamos o centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e divulgamos áudios que permitem uma reflexão sobre as fortes e complexas relações entre o partido e os mundos do trabalho ao longo da história do país. A cada quinze dias, um trecho de uma entrevista de antigos sindicalistas, lideranças operárias e camponesas ou mesmo trabalhadores/as de base conta um pouco da história do PCB e sua importância para a história do trabalho no Brasil. Pesquisamos áudios em acervos públicos e particulares de todo o país, que serão apresentados por pesquisadores e historiadores especialistas na trajetória do partido. Em nosso décimo episódio, apresentamos trechos de uma entrevista com o dirigente sindical Luiz Tenório de Lima, o Tenorinho. Migrante pernambucano, Tenorinho foi importante liderança sindical dos trabalhadores do setor da indústria de alimentação em São Paulo nos anos 1950 e 60. Foi também da direção do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) no pré-1964. Essa voz comunista será apresentada pela historiadora Larissa Rosa Corrêa (PUC-Rio).

Projeto e execução: Ana Clara Tavares, Felipe Ribeiro, Larissa Farias e Paulo Fontes
Apoio: Centro de Documentação e Imagem da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Agradecemos às instituições e pesquisadores que gentilmente colaboraram com nosso projeto

Referência da entrevista: Entrevista Luiz Tenório de Lima. 04.04.1997. Entrevistadores: Paulo Fontes e Hélio da Costa. Centro de Documentação e Imagem (CEDIM) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

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 O episódio #23 do Vale Mais é sobre Trabalhadores da Amazônia Setentrional

Neste episódio conversamos com o historiador Marlos Vinícius Gama de Matos que recentemente defendeu sua dissertação de mestrado intitulada “Modernização e condições de labuta na Amazônia Setentrional: força de trabalho, acidentes e doenças tropicais na gênese de um projeto de extração mineral no Amapá (1948-1956)” pela Universidade Federal do Amapá (Unifap) sob a orientação da professora Lara Vanessa de Castro Ferreira.  
Vinícius defendeu em 2022 a dissertação na qual analisa o perfil da mão de obra empregada na Indústria e Comércio de Minérios S.A entre 1948 e 1956, bem como investiga acidentes e doenças do (e no) trabalho, revelando, portanto, as condições de vida e trabalho em que diversos trabalhadores foram historicamente submetidos.
A partir de diferentes tipologias de fontes como registros e fichas de empregados, artigos da revista Icomi-Notícias e do Jornal Amapá, fotografias relacionadas à Icomi, dentre outras, o historiador traz à tona a relação entre o projeto de exploração mineral capitaneado pela Icomi com as diretrizes econômicas e políticas do Território Federal do Amapá e do governo federal.
Além disso, o autor, a partir dos milhares registros de empregados (e algumas dezenas de fichas) analisados de forma quantitativa, demonstra que a força de trabalho icomiana era condizente com um perfil de uma mão de obra da construção civil, ou seja, masculina, volátil, jovem, solteira e migrante; chamando ainda a atenção para as condições de labuta dos trabalhadores que envolviam a falta de segurança no trabalho e longas jornadas com o emprego de roupas e equipamentos inadequados, o que poderia causar fadiga, acidentes, e o aumento da incidência de doenças como malária e tuberculose.

Produção: Alexandra Veras, Isabelle Pires, João Christovão, Larissa Farias e Yasmin Getirana
Roteiro: Alexandra Veras, Isabelle Pires, João Christovão, Larissa Farias e Yasmin Getirana
Apresentação: Larissa Farias 

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Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.

“Vozes comunistas” é uma série especial do Vale Mais, podcast do LEHMT/UFRJ. Nessa série homenageamos o centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e divulgamos áudios que permitem uma reflexão sobre as fortes e complexas relações entre o partido e os mundos do trabalho ao longo da história do país. A cada quinze dias, um trecho de uma entrevista de antigos sindicalistas, lideranças operárias e camponesas ou mesmo trabalhadores/as de base conta um pouco da história do PCB e sua importância para a história do trabalho no Brasil. Pesquisamos áudios em acervos públicos e particulares de todo o país, que serão apresentados por pesquisadores e historiadores especialistas na trajetória do partido. Em nosso nono episódio, apresentamos trechos de uma entrevista com a operária tecelã pernambucana Julia Santiago. Militante comunista, Julia foi uma importante liderança sindical e, em 1947 foi a primeira mulher a ser eleita vereadora na história do Recife. Essa voz comunista será apresentada pelo antropólogo José Sérgio Leite Lopes (Museu Nacional/UFRJ).

Projeto e execução: Ana Clara Tavares, Felipe Ribeiro, Larissa Farias e Paulo Fontes
Apoio: Centro de Documentação e Imagem da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
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“Vozes comunistas” é uma série especial do Vale Mais, podcast do LEHMT/UFRJ. Nessa série homenageamos o centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e divulgamos áudios que permitem uma reflexão sobre as fortes e complexas relações entre o partido e os mundos do trabalho ao longo da história do país. A cada quinze dias, um trecho de uma entrevista de antigos sindicalistas, lideranças operárias e camponesas ou mesmo trabalhadores/as de base conta um pouco da história do PCB e sua importância para a história do trabalho no Brasil. Pesquisamos áudios em acervos públicos e particulares de todo o país, que serão apresentados por pesquisadores e historiadores especialistas na trajetória do partido. Em nosso oitavo episódio, apresentamos trechos de uma entrevista com o militante comunista, Adelço de Almeida, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Química de São Paulo entre 1957 e 64. No trecho que ouviremos, Adelço fala sobre a greve na grande fábrica Nitro Química em 1957 que durante uma semana transformou o bairro de São Miguel Paulista em um verdadeiro campo de batalha. Adelço explica o processo de mobilização dos trabalhadores, em sua maioria migrantes nordestinos, as negociações com os dirigentes da empresa e com as autoridades públicas, e analisa como, mesmo com a intensa repressão, a greve representou uma grande vitória para o movimento sindical naquela conjuntura.

Projeto e execução: Ana Clara Tavares, Felipe Ribeiro, Larissa Farias e Paulo Fontes
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Agradecemos às instituições e pesquisadores que gentilmente colaboraram com nosso projeto

Referência da entrevista: Entrevista Adelço de Almeida. 1994. Entrevistadores: Hélio da Costa e Paulo Fontes. Centro de Documentação e Imagem (CEDIM) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Biblioteca Municipal Raimundo de Menezes da cidade de São Miguel.

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O episódio #22 do Vale Mais é sobre As mulheres no Partido Comunista.

O Vale Mais conversa no seu episódio 22 com Paula Elise Soares, que defendeu sua tese em 2021, intitulada “A questão feminina no PCB (1925-1956): as mulheres na cultura política comunista” na Universidade Federal de Minas Gerais, sob orientação do professor Rodrigo Patto Sá Motta.
Paula discute a questão feminina e a organização do trabalho político entre mulheres dentro do Partido Comunista Brasileiro (PCB) entre os anos 1925 e 1956, e mostra como as mulheres trabalhadoras, filiadas ou não, construíram suas pautas e se articularam para conquistar o espaço dentro das políticas partidárias. Além disso, as mulheres militantes assumiram papéis de liderança em comitês e periódicos, evidenciando como a sua articulação influenciou os direcionamentos do PCB.
A autora conta no nosso bate papo como uma crítica durante a submissão de um artigo mudou os objetivos de pesquisa e a fez rediscutir suas fontes documentais. Paula também aborda a historiografia sobre o Partido Comunista e os estudos de gênero.

Produção: Heliene Nagasava e Larissa Farias
Roteiro: Heliene Nagasava e Larissa Farias 
Apresentação: Larissa Farias 

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“Vozes comunistas” é uma série especial do Vale Mais, podcast do LEHMT/UFRJ. Nessa série homenageamos o centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e divulgamos áudios que permitem uma reflexão sobre as fortes e complexas relações entre o partido e os mundos do trabalho ao longo da história do país. A cada quinze dias, um trecho de uma entrevista de antigos sindicalistas, lideranças operárias e camponesas ou mesmo trabalhadores/as de base conta um pouco da história do PCB e sua importância para a história do trabalho no Brasil. Pesquisamos áudios em acervos públicos e particulares de todo o país, que serão apresentados por pesquisadores e historiadores especialistas na trajetória do partido. Em nosso sétimo episódio, apresentamos trechos de uma entrevista com Dirce Machado. No trecho que ouviremos, Dirce fala sobre a fundamental participação das mulheres nas revoltas dos trabalhadores rurais na região de Trombas e Formoso em Goiás nos anos 1950. Conta ainda sobre sua prisão durante a ditadura militar. Essa voz comunista é apresentada pela historiadora Paula Elise.

Projeto e execução: Ana Clara Tavares, Felipe Ribeiro, Larissa Farias e Paulo Fontes
Apoio: Centro de Documentação e Imagem da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Agradecemos às instituições e pesquisadores que gentilmente colaboraram com nosso projeto.

Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.

“Vozes comunistas” é uma série especial do Vale Mais, podcast do LEHMT/UFRJ. Nessa série homenageamos o centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e divulgamos áudios que permitem uma reflexão sobre as fortes e complexas relações entre o partido e os mundos do trabalho ao longo da história do país. A cada quinze dias, um trecho de uma entrevista de antigos sindicalistas, lideranças operárias e camponesas ou mesmo trabalhadores/as de base conta um pouco da história do PCB e sua importância para a história do trabalho no Brasil. Pesquisamos áudios em acervos públicos e particulares de todo o país, que serão apresentados por pesquisadores e historiadores especialistas na trajetória do partido.  Em nosso sexto episódio, apresentamos o líder metalúrgico Eloy Martins. No trecho que ouviremos, Eloy Martins fala sobre a importância das relações pessoais, familiares e comunitárias para a vida sindical em Porto Alegre. Comenta ainda as chamadas “greves por decreto” determinadas pelo PCB na virada dos anos 1940 para 50 e de como foi possível construir uma vigorosa solidariedade entre os sindicatos de várias categorias de trabalhadores no Rio Grande do Sul. Essa voz comunista é apresentada pelo historiador Alexandre Fortes.

Projeto e execução: Ana Clara Tavares, Felipe Ribeiro, Larissa Farias e Paulo Fontes
Apoio: Centro de Documentação e Imagem da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
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Neste episódio conversamos com a historiadora Francielle Aparecida Uchak que recentemente defendeu sua dissertação de mestrado intitulada “Trabalhadores e Trabalhadoras do Frigorífero Matarazzo em Jaguariaíva (PR): cotidiano, experiência e resistência (1920-1940) pela Universidade Federal Fluminense (UFF) sob a orientação da professora Laura Antunes Maciel.

Fracielle defendeu em 2020 a dissertação na qual busca analisar as experiências de trabalho e atuação dos trabalhadores e trabalhadoras que exerceram suas funções entre as décadas de 1920-1940 no Frigorífico de suínos da Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo, na cidade de Jaguariaíva no Paraná.
A partir de diferentes tipologias de fontes, incluindo inquéritos policiais de acidentes de trabalho e processos trabalhistas, sua análise se concentra nas relações de trabalho, na vida cotidiana de homens, mulheres e crianças, bem como suas lutas e resistências dentro e fora dos espaços fabris. Nesse itinerário, a relação dos trabalhadores e trabalhadoras com as leis e a Justiça do Trabalho ganha especial destaque em sua análise.

Ao tratar de sua prática como historiadora, a entrevistada nos conta que seu interesse na História social do trabalho se deu, principalmente, a partir de seus contatos com a obra “Costumes em Comum” de E. P. Thompson, assim como de outros autores que foram direcionando seu olhar para outros objetos e problemas de pesquisa

Na parte final da entrevista, Fracielle chama a atenção para a presença dos trabalhadores negros nas indústrias do Paraná na primeira metade do século XX, revelando assim especificidades dos mundos do trabalho e dos trabalhadores em uma cidade em que esses sujeitos têm sido, pela própria historiografia regional, silenciados.