Chão de Escola #17: Trabalhadores migrantes no Brasil republicano – trajetórias, memórias e políticas públicas, por Márcio Romerito da Silva Arcoverde



Professor Márcio Romerito da Silva Arcoverde (CODAI-UFRPE)



Apresentação da atividade

Segmento: 2º e 3º ano do Ensino Médio

Unidade temática: Dinâmica histórico espacial dos trabalhadores migrantes na República.

Objetivos gerais:

– Estimular a discussão sobre memórias, identidades, migrações e patrimônios da classe trabalhadora brasileira;
– Discutir acerca dos espaços de memórias e criações de políticas referentes à classe trabalhadora;

Habilidades a serem desenvolvidas (de acordo com a BNCC)

(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações, das mercadorias e do capital nos diversos continentes, com destaque para a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos e povos, em função de eventos naturais, políticos, econômicos, sociais, religiosos e culturais, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a esses processos e às possíveis relações entre eles.(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas. 
(EM13CHS401) Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com culturas distintas diante das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos.

Duração da atividade:  5 aulas de 50 min

Aulas Planejamento
01Etapa 1
02Etapa 2
03Etapa 3

Conhecimentos prévios:

– Industrialização e migrações rural-urbano na Primeira República;
– Migrações nacionais na República anos 1940-1970;


Atividade

Recursos: Projetor, impressora, mapas.

Etapa 1:  Trabalhadores livres e as fábricas têxteis em Pernambuco na Primeira República

A turma deverá assistir ao documentário “Tecido Memória” de José Sérgio Leite Lopes, Rosilene Alvim e Celso Brandão. (Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3yki-hUp6LE)  até o  minuto 11:41,  fazer a leitura da fonte nº 1e analisar as imagens das localizações das fábricas têxteis (fonte nº 2).

Fonte nº1 

Esse trecho se refere à uma contextualização dos ambientes de migração internos no estado de Pernambuco no início do século XX. Migrações oriundas dos interiores, principalmente da zona canavieira, para as cidades e, grande parte, para as fábricas têxteis de Recife e cidades circunvizinhas:

Em Nordeste, Gilberto Freyre relata que ele e vários colaboradores tentaram empreender um estudo detalhado das condições dos trabalhadores na Zona da Mata em 1935, mas que seus esforços foram prejudicados pela má vontade dos fazendeiros. Não permitindo acesso a seus domínios, os proprietários desencorajaram a equipe e forçaram-na a abandonar o projeto. Um dos colegas de Freyre, seu tio Ulisses Pernambucano, fez um estudo sobre os trabalhadores urbanos, publicado em 1937. A experiência deles ilustra os desafios que os cientistas sociais enfrentavam então nos ambientes rurais. Até o final da década de 1940, pesquisa, reforma e consultoria, com suas limitações, estavam essencialmente restritas às cidades.
Como esclarecem várias referências à migração do campo para a cidade durante os anos 1920, havia importantes conexões entre as duas esferas nesse período, quando metade da classe trabalhadora do Recife era constituída por gente vinda do interior do Estado. Esse movimento precedeu a migração em larga escala de nordestinos para cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, no centro sul, ao longo das décadas seguintes, processo que ajudou a transformar o Brasil no país urbano de hoje. (…) Muitos trabalhadores que foram para o recife eram certamente da zona dos canaviais, considerando-se que ela abrigava metade da população do estado. A taxa de migração urbana, muito alta, chegou a 13% nas primeiras quatro décadas do século e se acelerou ainda mais depois. Uma indústria têxtil de porte e uma população em rápido crescimento se desenvolveram no Recife sob o olhar vigilante das autoridades do estado.”

Rogers, Thomas D.. As feridas mais profundas: uma história do trabalho e do ambiente do açúcar no Nordeste do Brasil. Tradução Gilson César Cardoso de Sousa. – 1 . ed. – São Paulo: Editora Unesp, 2017. p 130-131

Fonte nº 2

Tabela com as fábricas têxteis em Pernambuco no ano de 1928 e suas localizações geográficas.

Santos, Emanuel Moraes Lima dos. A fábrica de tecidos da Macaxeira e a Vila dos Operários : a luta de classes em torno do trabalho e da casa em uma fábrica urbana com vila operária (1930-1960) / Emanuel Moraes Lima dos Santos. – 2017. 471 f. Dissertação de Mestrado p. 440.

Mapa de Pernambuco

Fábricas localizadas na região da Mata e metropolitana

CTP – Companhia de Tecidos Paulista
CIP- Companhia Industrial Pernambucana
SCBB- Société Cotonnière Belge Brésilienne

Fábricas situadas em Recife

Após leitura dos textos e assistir ao trecho do documentário deve-se responder às seguintes perguntas:

1.  Como as fábricas têxteis foram importantes para o processo de urbanização de Pernambuco?
2. Conforme o documentário aborda, analise e construa um perfil dos trabalhadores e trabalhadoras que migravam para as fábricas têxteis por faixa etária, origem, raça/etnia, gênero e forma de ingresso.
3. Grande parte dessas fábricas têxteis construídas nos arredores de Recife deram origem a cidades, como é o caso de Moreno, Paulista, Escada e Camaragibe. Qual a importância de se entender o passado operário dessas cidades para a memória local desses municípios e construção de políticas públicas de valorização do passado operário?


Etapa 2: Trabalhadores e migrações Nordeste-Sudeste.  

Ao iniciar a aula o (a) professor  (a) deve pedir para que os (as) alunos (as) escrevam em seu caderno porque eles acreditam que existem tantos nordestinos que saíram de seus estados e foram trabalhar em São Paulo e no Rio de Janeiro. Depois que cada aluno fizer o solicitado o (a) professor (a) deverá distribuir a fonte nº 3 entre os (as) alunos (as) e pedir que leiam. Em seguida escutar com a turma a música da fonte nº 4.

Fonte nº3 

“Vilarejo de caem, município de Jacobina, interior da Bahia, dezembro de 1947. Ansioso, Artur Pinto de Oliveira despede-se da família e deixa para trás a casa e o sítio onde vivera seus primeiros 17 anos de vida. O rapaz, cheio de esperanças de uma vida melhor e com “aquele sonho de estudar na cabeça”, contaminara-se com a “febre da época”: São Paulo. “Naquele tempo todo nordestina sonhava em vir para São Paulo. São Paulo virou o céu, era o paraíso”, relembra mais de 50 anos depois.
Artur seguia os passos do irmão mais velho que mudara alguns meses antes e já estava trabalhando como operário na Cia. Nitro Química Brasileira. (…) juntamente com outras centenas de migrantes, Artur espremia-se na segunda classe do barco localizado no porão. Aquilo “era como um navio negreiro de escravos africanos”, comparou, “você não via nada. Cheio de gente, uma promiscuidade danada, uma escuridão, um mau cheiro…”. A viagem só não foi pior porque Artur, conversador, fez amizade com “um senhor de Goiás, uma pessoa formada, muito educada e comunicativa” e passou aqueles dias discutindo “porque o Nordeste era paupérrimo e as pessoas todas migravam para outras regiões”. Mesmo tão jovem, Artur já tinha as suas “teses de achar o porquê que não se resolviam os casos no Nordeste” e propunha o aproveitamento das águas do São Francisco e do Amazonas para um amplo sistema de irrigação na região. (…) Também em 1948, Augusto Ferreira Lima deixou sua terra natal. Filho de um pequeno proprietário que vivia de suas plantações de laranjas em Alagoinhas, agreste baiano, Augusto Lima, aos 25 anos, decidira que era hora de tentar a sorte no sul. (…)
As trajetórias de Artur e Augusto não são incomuns. Na verdade, são relatos paradigmáticos de experiências similares de milhões de brasileiros e brasileiras. A grande migração de trabalhadores das regiões rurais para as cidades foi um dos fatores marcantes da história social brasileira na segunda metade do século XX. A região metropolitana de São Paulo (como principal receptora) e o Nordeste (como origem de grande parte dos migrantes) possuem papel central nesse processo. A figura do trabalhador nordestino escapando da fome, miséria e, periodicamente, das secas chegando à metrópole industrial em busca de emprego e melhores condições de vida tornou-se um símbolo da migração no imaginário social brasileiro. São Paulo transformou-se no local de moradia e emprego para milhões de migrantes nordestinos.”

FONTES, Paulo. Um nordeste em São Paulo: trabalhadores migrantes em São Miguel Paulista (1945-66)- Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008. p 41-43.

Fonte nº 4

Música “Pau de arara”, de Luiz Gonzaga. 

Após a leitura e escuta da música os (as) alunos (as) deverão responder:

1.  Relacione as histórias de Artur e Augusto, descritas na fonte nº 3, com a música de Luiz Gonzaga (fonte nº 4) buscando semelhanças entre as trajetórias. 
2. Você conhece alguma história/pessoa/museu/já leu sobre o processo de trabalhadores que migraram do Nordeste para algum estado do Sudeste? Se sim, descreva. Se não, pesquise sobre a criação da cultura e presença de trabalhadores nordestinos em outras regiões do país.
3. As mãos de trabalhadores e trabalhadoras nordestinas estão na construção de várias cidades do Brasil. Como essas cidades de grandes comunidades nordestinas poderiam construir espaços de memórias desses trabalhadores e trabalhadoras como parte integrante de seu processo formativo? 


Etapa 3  

O (a) professor (a) deve distribuir as fontes nº 5 e nº 6 entre os (as) alunos (as). Nesse momento, o (a) professor (a) deverá estimular a reflexão sobre essa intensa cadeia migracional oriunda do Nordeste e como os trabalhadores e trabalhadoras nordestinas migraram entre as décadas de 1930-1970 por todo o país, sobretudo, para São Paulo.

Fonte nº5 

“A meu ver, a fome que o Nordeste está atravessando, a miséria aguda, que se exterioriza mais gritante, mais negra e mais trágica nesta época de calamidade, é mais fenômeno de ordem social do que natural. Mais do que a seca, o que acarreta esse estado de coisas é o pauperismo generalizado, a proletarização progressiva do sertanejo, sua produtividade mínima, insuficiente, que não lhe permite possuir nenhuma reserva para enfrentar as épocas difíceis, as épocas das vacas magras, porque já não há lá, nunca, épocas de vacas gordas. Mesmo quando chove, sua produtividade é miserável, sua renda é mínima, de maneira que ele está sujeito a viver na miséria relativa ou na miséria absoluta, segundo haja ou não inverno na região do sertão.
E que causas determinam esse estado social, esse estado de estagnação econômica e de proletarização progressiva da região do sertão? A meu ver, a causa essencial, central, contra a qual temos de lutar todos, é o regime inadequado da estrutura agrária da região, o regime impróprio com o grande latifundiarismo, ao lado do minifundiarismo, reinantes no Nordeste do Brasil. Sendo esta uma região, por excelência agrícola, desde que 75% das populações do Nordeste vivem de atividades rurais, 50% da renda sendo retirados da agricultura, ele só poderia sobreviver e desenvolver-se, se a agricultura fosse compensadora, fosse produtiva. Infelizmente, não o é. Porque o latifúndio é o irmão siamês do arcaísmo técnico. Nessas áreas latifundiárias, se pratica uma agricultura primária, uma proto-agricultura, sem assistência técnica, sem adubação, sem seleção de sementes, sem a mecanização, e pelos processos mais rudimentares, exaurindo a força do pobre sertanejo para produzir menos do que o suficiente para matar sua fome.
O latifúndio nessa região é representado pelo fato estatístico significativo de que, de 1940 a 1950, de acordo com o Recenseamento demográfico e agrícola, longe de diminuir o tamanho médio da propriedade agrícola, no Nordeste, este tamanho aumentou e vem aumentando de tal forma que, hoje, no Nordeste, apenas 20% dos habitantes das regiões rurais possuem terra; 80% trabalham como arrendatários, como parceiros ou como colonos, porque a terra é monopolizada por pequeno grupo.
Para mostrar a que extremo chega esse monopólio, basta referir o fato de que 50% da área total do Nordeste são açambarcados por 3% dos proprietários rurais.
Por outro lado, encontramos mais de 50% das propriedades contendo mais de 500 hectares. Há centenas de propriedades de mais de 100.000 hectares.”

O desequilíbrio econômico nacional e o problema das secas. In: Documentário do Nordeste. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1965.

Fonte nº 6

“Essa é uma história da plantation açucareira no Nordeste do Brasil. A história de um vasto e sofisticado espaço de liberdade contingente. Um espaço no qual o direito de agir segundo o livre arbítrio de quem em seu interior vivia era limitado por uma geografia que congregava- ao mesmo tempo e de forma indissociável- elementos ecológicos (geomorfoclimáticos, climáticos, edáficos, hidrográficos, biológicos…); estruturais (rede viária, sistema de transporte…) e também históricos/simbólicos/culturais (relações de classe, omissão do Estado, violência, coerção, medo, honra, esperança…). Violência, medo, ausência do poder público, esperança e honra, por exemplo, moldavam esse espaço tanto quanto as montanhas, rios, canaviais, engenhos e estradas. Nele, centenas de milhares de indivíduos viveram e trabalharam, toda sua vida, sob condições de miséria extrema, isolados do mundo exterior e sujeitos à violência patronal organizada. Essa parte do Brasil, formada sobretudo por uma ampla rede de engenhos e usinas de cana-de-açúcar, permaneceu por cinco séculos controlada por milícias privadas fortemente armadas. Até o final do século XX, a maior parte dessa área era interligada por estradas de difícil acesso e desconhecidas por boa parte das autoridades públicas. Esses engenhos constituíram um pedaço do território brasileiro situado “fora da ordem jurídica normal”.
A sofisticação desse espaço (de liberdade contingente, repito) não se limitou a sua longa duração (prova de seu eficiente funcionamento), nem à organização da violência física e imposição do medo que mantiveram o trabalho forçado como um de seus elementos indissociáveis e definidores. Sua estrutura labiríntica, longe das forças públicas externas, que facilitava o abuso da autoridade patronal sobre centenas de milhares de indivíduos, tornou-o singular em comparação a outros ambientes do trabalho no Brasil.”

Ferreira Filho, José Marcelo Marques. Arquitetura espacial da plantation açucareira no Nordeste do Brasil (Pernambuco, Século XX). –Recife: Ed. UFPE, 2020. p.17-18 

Após a leitura dos textos e os contextos dos anos 1950-1970 sobre a situação econômica-social e representação do Nordeste, os alunos responderão:

1. Quais argumentos que o texto traz podem ser pensados para explicar, de forma mais sistemática, esse processo de “fuga” do Nordeste caracterizado nas migrações para o Sudeste?
2. Muito do imaginário construído sobre a região Nordeste remete à seca como problema exclusivamente natural que causa dor, fome, miséria e expulsa trabalhadores e trabalhadoras dos seus lugares. De acordo com os argumentos usados fonte 5 e 6, os grandes problemas do Nordeste são exclusivamente de ordens naturais? Justifique a sua resposta.
3. Seus argumentos iniciais de o porquê das intensas migrações nordestinas permanecem as mesmas ou foram ressignificadas? E por quê? 


Bibliografia e Material de apoio:

ARCOVERDE, Márcio Romerito da Silva. Lutas operárias num espaço semirrural: Trabalho e conflitos sociais em Moreno-PE (1946-1964). 193 f. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2014.

FONTES, Paulo. Um nordeste em São Paulo: trabalhadores migrantes em São Miguel Paulista (1945-66)- Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008.

José Marcelo Marques. Arquitetura espacial da plantation açucareira no Nordeste do Brasil (Pernambuco, Século XX). –Recife: Ed. UFPE, 2020.

LOPES, José Sergio Leite. A tecelagem dos conflitos de classe na cidade das chaminés. São Paulo/ Brasília, Marco zero/ editora da UnB, 1988.

Rogers, Thomas D.. As feridas mais profundas: uma história do trabalho e do ambiente do açúcar no Nordeste do Brasil. Tradução Gilson César Cardoso de Saousa. – 1 . ed. – São Paulo: Editora Unesp, 2017

Santos, Emanuel Moraes Lima dos. A fábrica de tecidos da Macaxeira e a Vila dos Operários: a luta de classes em torno do trabalho e da casa em uma fábrica urbana com vila operária (1930-1960) / Emanuel Moraes Lima dos Santos. – 2017. 471 f. Dissertação de Mestrado.

 Documentário “Tecido Memória” disponivél em: https://www.youtube.com/watch?v=3yki-hUp6LE



Créditos da imagem de capa: Ficha de cadastro de operários de Société Cotonnière Belge-Brésiliene.


Chão de Escola

Nos últimos anos, novos estudos acadêmicos têm ampliado significativamente o escopo e interesses da História Social do Trabalho. De um lado, temas clássicos desse campo de estudos como sindicatos, greves e a relação dos trabalhadores com a política e o Estado ganharam novos olhares e perspectivas. De outro, os novos estudos alargaram as temáticas, a cronologia e a geografia da história do trabalho, incorporando questões de gênero, raça, trabalho não remunerado, trabalhadores e trabalhadoras de diferentes categorias e até mesmo desempregados no centro da análise e discussão sobre a trajetória dos mundos do trabalho no Brasil.
Esses avanços de pesquisa, no entanto, raramente têm sido incorporados aos livros didáticos e à rotina das professoras e professores em sala de aula. A proposta da seção Chão de Escola é justamente aproximar as pesquisas acadêmicas do campo da história social do trabalho com as práticas e discussões do ensino de História. A cada nova edição, publicaremos uma proposta de atividade didática tendo como eixo norteador algum tema relacionado às novas pesquisas da História Social do Trabalho para ser desenvolvida com estudantes da educação básica. Junto a cada atividade, indicaremos textos, vídeos, imagens e links que aprofundem o tema e auxiliem ao docente a programar a sua aula. Além disso, a seção trará divulgação de artigos, entrevistas, teses e outros materiais que dialoguem com o ensino de história e mundos do trabalho.

A seção Chão de Escola é coordenada por Claudiane Torres da Silva, Luciana Pucu Wollmann do Amaral, Samuel Oliveira, Felipe Ribeiro, João Christovão, Flavia Veras e Leonardo Ângelo.

LEHMT, Samuel Oliveira, Claudiane Torres da Silva e Luciana Wollmann

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