Ricardo PirolaProfessor do Departamento de História da Unicamp A rua Diogo Rebolo está situada no bairro Jardim Paranapanema, em Campinas (SP), a cerca de cinco quilômetros do centro da cidade. A rua foi criada no ano de 2015, a partir do projeto de lei do vereador Gustavo Petta (PCdoB), depois […]
#trabalhadoresnegros
Nesta quarta edição da série “Vale a Dica” do LEHMT/UFRJ, Ana Luiza Fernandes (IPPUR/UFRJ) e Thompson Clímaco (PPHR/UFRRJ) comentam a exposição “Heitor dos Prazeres é meu nome”. Com curadoria de Pablo Léon de la Barra, Raquel Barreto e Haroldo Costa, a exposição pode ser vista no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, de 28 de junho a 18 de setembro de 2023.
Pintor, sambista, compositor e artista negro, Heitor dos Prazeres nasceu no Rio de Janeiro em 1898, vindo a falecer em 1966. Sua trajetória está diretamente ligada aos mundos do trabalho. Filho de trabalhadores migrantes, sendo seu pai marceneiro e músico, e sua mãe costureira e trabalhadora doméstica, essa experiência está fortemente presente em suas expressões artísticas, compondo particularidades que articulam debates caros à história social do trabalho. Em suas pinturas, evidente é o destaque dado ao cotidiano e variadas experiências da população negra trabalhadora carioca.
Projeto e execução: Alexandra Veras, Isabelle Pires, Larissa Farias, Victória Cunha e Yasmin Getirana
Nesta segunda edição do “Vale a Dica”, Larissa Farias, graduanda em história pela UFRJ e pesquisadora do LEHMT/UFRJ, sugere a leitura do livro “Jubiabá” do escritor Jorge Amado. Tendo sua primeira publicação em 1935, o romance narra a trajetória de Antônio Balduíno, homem negro, pobre, crescido no morro do Capa-Negro, em Salvador (BA). Considerado de conteúdo subversivo à época, o cenário literário de Jubiabá nos leva a pensar sobre a questão racial no contexto da década de 1930, a articulação entre as identidades raciais e de classe, dentre outras que tornam o romance importante referência para pensar os mundos do trabalho.
Projeto e execução: Alexandra Veras, Isabelle Pires, Larissa Farias, Victória Cunha e Yasmin Getirana
O artigo “Possibilidades teórico-metodológicas entre raça (cor) e sindicalismo: pautas do Centro Operário de Barra Mansa-RJ como amostragens (1930)” foi publicado por Thompson Clímaco, doutorando em história social (UFRRJ) e integrante do LEHMT-UFRJ na revista Discente Ofícios de Clio, Pelotas (edição julho – dezembro de 2022 | vol. 7, n° […]
A resenha intitulada “Uma febre dançante no Rio de Janeiro: cultura negra e associativismo recreativo” foi escrita por Isabelle Pires, doutoranda do PPGHIS/UFRJ e pesquisadora do LEHMT/UFRJ, e aborda o livro A cidade que dança, do professor Leonardo Pereira (PUC-Rio). Publicado na revista Mundos do Trabalho, o texto destaca a […]
Foi lançado o livro “Uma cidade em Preto e Branco: Relações Raciais, Trabalho e Desenvolvimentismo em Volta Redonda (1946-1988)”, de autoria de Leonardo Ângelo da Silva, Doutor em História pela UFRRJ e pesquisador do LEHMT-UFRJ. O livro trata da classe trabalhadora da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), um dos símbolos das […]
Sinopse: Os clubes associativos apresentavam-se como uma das principais alternativas de lazer para os/as trabalhadores/as de Volta Redonda-RJ, mediante o crescimento da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN e concomitantemente da cidade na década de 1960. Entretanto, a realidade e possibilidade de lazer para assalariados/as negros/as era marcada pela segregação racial […]
Renata Figueiredo Moraes (UERJ/LEHMT) Em 1922, há cem anos, o mês de novembro iniciara com uma péssima notícia para o mundo das letras: a morte do literato Afonso Henriques de Lima Barreto, aos 41 anos de idade. Seu falecimento ocorrera em sua casa, no bairro de Todos os Santos, subúrbio […]
Marcos Virgílio da Silva Doutor em História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo (FAU/USP) Fiquei sem o terreiro da escolaJá não posso mais sambar Sambista sem o largo da BananaA Barra Funda vai pararSurgiu um viaduto, é progresso,Eu não posso protestarAdeus, berço do samba,Eu vou-me embora,Vou sambar noutro lugar. […]
Karina Oliveira Morais dos Santos Apresentação da atividade Segmento: 2º ou 3º ano do Ensino Médio Unidade temática: Escravidão e liberdade no Brasil Imperial Objetivos gerais: – Compreender a agência dos africanos livres e escravizados que, enquanto sujeitos, incidem em suas próprias condições de vida, respondendo ao contexto em que […]