O artigo publicado na Revista de Estudos Íbero-americanos por Samuel Oliveira, pesquisador do LEHMT-UFRJ, e Diogo Melo, professor e pesquisador da UFPA, é resultado de uma parceria realizada através do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais do CEFET-RJ.
O texto aborda, a partir da metodologia de História Oral e dos debates sobre biografia e análise histórica, a trajetória e os projetos de negritude articulados por Lygia Santos, “filha de Donga”. Ela foi uma das fundadoras do Clube Renascença nos anos 1950, e de projetos que articulavam a negritude à cultura popular do samba nos anos 1960 e 1970.
Lygia Santos foi professora formada pelo Instituto de Educação, advogada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e museóloga pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, identificando-se como uma intelectual negra. E a “Casa de Lygia Santos” cruzava as referências da cultura erudita e popular no Rio de Janeiro, constituindo experiências que se contrapunham aos sistemas de dominação de classe e raça na cidade.
Link: https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/iberoamericana/article/view/40369
Crédito da imagem de capa: O CRUZEIRO, 28 fev.1982.