Nesta sexta edição da série “Vale a Dica”, Victória Cunha, mestranda em história pela UFRJ e pesquisadora do LEHMT/UFRJ, sugere uma visita ao Museu de Artes de Ofícios, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Localizado nos prédios que comportavam as antigas estações de trem da capital mineira, o MAO é a morada do único museu que se dedica integralmente ao tema do trabalho, das artes e dos ofícios no Brasil. Seu acervo é resultado do trabalho do engenheiro Flávio Gutierrez e de sua filha Angela Gutierrez, que colecionaram mais de 2.500 peças relacionadas aos ofícios do período pré-industrial no Brasil. De acordo com a instituição, “O museu é um convite para que o trabalhador se encontre consigo mesmo, com sua história e com seu tempo”. O acervo material presente na exposição nos permite refletir sobre as configurações dos mundos do trabalho no Brasil e nas suas transformações ao longo do tempo.

Projeto e execução: Alexandra Veras, Isabelle Pires, Larissa Farias, Victória Cunha e Yasmin Getirana

Este workshop de um dia explorará como, na historiografia alemã, os debates sobre desindustrialização têm impactado a história social e suas variadas temáticas, como. identidades regionais e culturais, patrimônio industrial, história do trabalho, história ambiental, gênero e os efeitos da desindustrialização no tecido social e na vida política.Essa atividade integra […]

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Há 40 anos nascia a maior e mais duradoura central sindical da história do Brasil. A fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em 28 de agosto de 1983, na cidade de São Bernardo era fruto direto de uma efervescente conjuntura iniciada com uma onda de greves e mobilizações sociais que tomou conta do país a partir de 1978. A luta dos trabalhadores impactou os rumos da redemocratização e colocou o movimento sindical no centro da arena política.

Para refletir sobre aquela conjuntura tão especial, o “Vale Mais”, podcast do LEHMT/UFRJ, lança “O nascimento da CUT”, uma série de cinco programas em que contamos as histórias de cinco sindicalistas que estavam em São Bernardo naquele 28 de agosto de 1983. No nosso primeiro episódio, Almerico Lima, petroquímico da Bahia, relata sobre sua história de militância sindical durante a redemocratização do país e conta suas experiências no Congresso de Fundação da CUT.

Projeto e execução: Deivison Amaral, Inghrid Mazullo, Larissa Farias, Paulo Fontes e Yasmin Getirana

Assessoria: João Marcelo | Roteiro: Deivison Amaral | Edição: Deivison Amaral | Apresentação: Larissa Farias | Entrevista: Deivison Amaral e Larissa Farias

Nesta quinta edição da série “Vale a Dica”, Alexandra Veras, doutoranda em história pela UFRJ e pesquisadora do LEHMT/UFRJ, indica o filme “Dois dias, uma noite”, dirigido por Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne. Lançado em 2014 e protagonizado por Marion Cotillard, o filme retrata a história de Sandra, operária, mãe e esposa. Devido a um quadro de depressão, precisa ser afastada de seu trabalho e quando retorna descobre que os funcionários da fábrica optaram por um bônus no lugar do seu emprego. Sandra, em dois dias, uma noite, tenta então convencer seus colegas a não aceitarem o bônus e assim retomar seu emprego. O filme nos permite reflexões acerca das transformações em curso nos mundos do trabalho e de seus impactos na saúde mental de trabalhadores e trabalhadoras.
Projeto e execução: Alexandra Veras, Isabelle Pires, Larissa Farias, Victória Cunha e Yasmin Getirana

Nesta quarta edição da série “Vale a Dica” do LEHMT/UFRJ, Ana Luiza Fernandes (IPPUR/UFRJ) e Thompson Clímaco (PPHR/UFRRJ) comentam a exposição “Heitor dos Prazeres é meu nome”. Com curadoria de Pablo Léon de la Barra, Raquel Barreto e Haroldo Costa, a exposição pode ser vista no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, de 28 de junho a 18 de setembro de 2023.
Pintor, sambista, compositor e artista negro, Heitor dos Prazeres nasceu no Rio de Janeiro em 1898, vindo a falecer em 1966. Sua trajetória está diretamente ligada aos mundos do trabalho. Filho de trabalhadores migrantes, sendo seu pai marceneiro e músico, e sua mãe costureira e trabalhadora doméstica, essa experiência está fortemente presente em suas expressões artísticas, compondo particularidades que articulam debates caros à história social do trabalho. Em suas pinturas, evidente é o destaque dado ao cotidiano e variadas experiências da população negra trabalhadora carioca.

Projeto e execução: Alexandra Veras, Isabelle Pires, Larissa Farias, Victória Cunha e Yasmin Getirana