Artigo “Lygia Santos, uma intelectual negra no Rio de Janeiro (1934-1980)” – Samuel Oliveira e Diogo Melo


O artigo publicado na Revista de Estudos Íbero-americanos por Samuel Oliveira, pesquisador do LEHMT-UFRJ, e Diogo Melo, professor e pesquisador da UFPA, é resultado de uma parceria realizada através do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais do CEFET-RJ.
O texto aborda, a partir da metodologia de História Oral e dos debates sobre biografia e análise histórica, a trajetória e os projetos de negritude articulados por Lygia Santos, “filha de Donga”. Ela foi uma das fundadoras do Clube Renascença nos anos 1950, e de projetos que articulavam a negritude à cultura popular do samba nos anos 1960 e 1970.
Lygia Santos foi professora formada pelo Instituto de Educação, advogada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e museóloga pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, identificando-se como uma intelectual negra. E a “Casa de Lygia Santos” cruzava as referências da cultura erudita e popular no Rio de Janeiro, constituindo experiências que se contrapunham aos sistemas de dominação de classe e raça na cidade.

Link: https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/iberoamericana/article/view/40369


Crédito da imagem de capa: O CRUZEIRO, 28 fev.1982.

LEHMT

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Next Post

LMT#102: Vila da Palha, Rurópolis (PA)- Magno Michell Marçal Braga

qui nov 25 , 2021
Magno Michell Marçal BragaProfessor do Instituto Federal de Alagoas “O povo brasileiro responde ao desafio da história ocupando o coração da Amazônia”. Com estas palavras, o então presidente da República, Emílio Garrastazu Médici inaugurou em 12 de fevereiro de 1974 a Rurópolis batizada com seu próprio nome, localizada no Pará. […]