Documentário “Tear”, de Taiane Linhares

A produtora Taiane Linhares lançou um site sobre o documentário “Tear”, que retrata os impactos das fábricas de tecidos no cotidiano do distrito de Santo Aleixo, município de Magé/RJ, sobretudo no contexto da ditadura militar. A partir de uma densa pesquisa (da qual Felipe Ribeiro colaborou) e a realização de diversas entrevistas com antigas operárias e operários, o projeto se desdobrou em dois produtos cinematográficos: um curta-metragem (disponibilizado online em 2014) e um longa-metragem (disponibilizado em 2018). A proposta do site é fomentar debates juntos às escolas do Ensino Básico, inclusive estimulando a elaboração de materiais didáticos sobre processos de industrialização e desindustrialização, memória operária, patrimônio industrial, luta por direitos, mobilizações e repressões políticas.

Lançamento de site sobre o documentário “Tear”, de Taiane Linhares.
Acessar: http://www.doctear.com.br/

Ilustração: Fábrica Santo Aleixo (Acervo Taiane Linhares)

Sessão Cineclube: Memórias de um Rio Fabril

O Laboratório de Estudos dos Mundos do Trabalho e Movimentos Sociais (LEMT) da Escola Superior de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV-CPDOC) e o Cineclube FGV convidam para a exibição do filme “Memórias de um Rio Fabril”, um filme dirigido por Isabel Joffily, Paulo Fontes e Thaís Blank. Após a exibição, haverá debate com os diretores.
Informações sobre o filme:
Sinopse: Durante cerca de cem anos, desde o final do século XIX, um intenso processo de industrialização, conectando o porto, ferrovias e fábricas foi de fundamental importância para a história do Rio de Janeiro. A presença fabril influenciou decisivamente a economia, a a socialibidade, a cultura popular e a vida política da cidade. A desindustrialização e o fechamento de fábricas nas últimas décadas transformou profundamente bairros e subúrbios. Demolidas, transformadas em supermercados, shopping centers, estacionamentos, ocupadas por moradias populares ou simplesmente deixadas em ruínas, as antigas fábricas cariocas surgem no cenário urbano como cicatrizes a evocar outros tempos. Mas este mundo industrial perdido ainda está presente na arquitetura, na paisagem e, acima de tudo, nas memórias de antigos trabalhadores e suas comunidades.

 

Data e local:
24 de novembro, às 14:30h.
Fundação Geúlio Vargas – Praia de Botafogo, 190, auditório 1027.

 

Palestra: O direito das mulheres – Feminismo e legislação trabalhista (1917-1937)

O Laboratório de Estudos dos Mundos do Trabalho e Movimentos Sociais (LEMT) da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV-CPDOC) convida para a palestra: “O direito das mulheres – Feminismo e legislação trabalhista (1917-1937). Com Gláucia Fraccaro (PUC-Campinas) e comentários de Fabiana Popinigis (UFRRJ).

A autora apresentará os principais resultados de sua tese de doutorado defendida no Departamento de História da Unicamp e vencedora do Prêmio Mundos do Trabalho 2017 da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ADET). O estudo busca compreender o processo histórico da construção da legislação do trabalho relacionando-o com a trajetória do feminismo numa perspectiva “desde abaixo”, enfatizando suas redes transicionais e dimensão política. A palestra destacará como os movimentos operário e feminista configuraram o campo de disputa que resultou na Consolidação das Leis do Trabalho.

 

Hora e local:
16 de novembro de 2017, às 14:00h.
Fundação Getúlio Vargas, auditório 307. Praia de Botafogo, 190 – Botafogo, Rio de Janeiro.

 

Seminário Gramsci, 80 anos


Os laboratórios de estudos da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC/FGV): Laboratório de Pensamento Social (LAPES), Laboratório de Estudos sobre Instituições (LEI), Laboratório de Estudos dos Mundos do Trabalho e Movimentos Sociais (LEMT) e Laboratório de Estudos Políticos (LEP) convidam para o Seminário Gramsci, 80 anos.

Palestras a serem ministradas:

Conceitos-chave de Gramsci, Virgínia Fontes (UFF)
As categorias de Gramsci e o processo histórico brasileiro, Pedro Campos (UFRRJ)
Revolução passiva no Brasil, Luiz Werneck Vianna (PUC-Rio)

Data e local:

19 de outubro de 2017, às 14:00h
Praia de Botafogo, 190 – Botafogo, Rio de Janeiro. Fundação Getúlio Vargas, Audtório 1013.

Obs: A FGV não permite a entrada de pessoas com bermudas, regatas ou chinelos

Palestra: “Disseram que voltei amerizanizado” – Relações sindicais Brasil-Estados Unidos na ditadura militar

O Laboratório de Estudos dos Mundos do Trabalho e Movimentos Sociais (LEMT) da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas convida para a palestra: “Disseram que voltei amerizanizado – Relações sindicais Brasil-Estados Unidos na ditadura militar.”

Com Larissa Rosa Corrêa (PUC-Rio) e comentários de Alexandre Moreli (CPDOC/FGV)
Sobre os palestrantes:

Larissa Rosa Corrêa é professora do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Realizou pós-doutorado no Instituto Internacional de História Social de Amsterdam, e e na UFRRJ. Também é autora do livro A tessitura dos direitos: patrões e empregados na Justiça do Trabalho (1953-1964), publicado em 2011 pela editora LTr/ Fapesp.

Alexandre Moreli é professor do CPDOC/FGV, onde atualmente coordena o programa de pós-graduação.

Data e local:
14 de setembro de 2017 (quinta-feira), às 14h.
Praia de Botafogo, 190 – Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, Auditório 908.

Palestra: O futebol de várzea em São Paulo: a Associação Atlética Anhanguera (1928-1940)

O Laboratório de Estudos dos Mundos do Trabalho e Movimentos Sociais (LEMT) e o Laboratório de Estudo dos Esportes (LESP) da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPDOC/FGV) convidam para a palestra “O futebol de várzea em São Paulo: a Associação Atlética Anhanguera (1928-1940)”, com Diana Mendes Machado da Silva (USP) e comentários de Raphael Rajão Ribeiro (CPDOC/FGV).
Com foco no modo como o futebol foi apropriado e recriado nas associações esportivas populares em São Paulo, caracterizadas por uma sociabilidade marcada pelo cotidiano “de bairro” que combinava laços familiares, vida comunitária e solidariedade, a palestra apresenta os resultados do livro de mesmo nome, recentemente lançado pela autora.
Sobre os convidados:
Diana Mendes Machado da Silva é doutoranda em História Social pela USP e bolsista da Biblioteca Nacional com a pesquisa Futebol e Cultura Visual: a construção da figura do craque: Marcos Carneiro de Mendonça, Leônidas da Silva e Domingos da Guia (1910-1940).
Raphael Rajão Ribeiro é doutorando no CPDOC/FGV, onde desenvolve pesquisa sobre o futebol amador em Belo Horizonte no pós-Segunda Guerra Mundial.

 

Data e local:
1 de setembro de 2017 às 14:00h
Praia de Botafogo, 190 – Auditório 1333, Fundação Getúlio Vargas, Botafogo, Rio de Janeiro.

 

Palestra: Can the Subaltern vote? Trump 2016 and the Construction of the White Working Class

O Laboratório de Estudos dos Mundos do trabalho e Movimentos Sociais (LEMT) da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPDOC/FGV), o Departamento de História da PUC-Rio e o Grupo de Pesquisa em História Social e Ditaduras da PUC-Rio convidam para a palestra de Leon Fink (University of Illinois, Chicago, Estados Unidos): “Can the Subaltern vote? Trump 2016 and the Construction of the White Working Class”.

 

Data e local:
18 de agosto de 2017 às 11h
Sala F502 do Prédio Cardeal Frings na PUC-Rio.

 

3º Simpósio Internacional Brasil: da Ditadura à Democracia

Entre 9 e 11 de agosto de 2017 será realizado o 3o Simpósio Internacional Brasil: da Ditadura à Democracia, no Rio de Janeiro. O evento ocorrerá nas dependências do Departamento de Administração da PUC-Rio e é uma promoção conjunta da Brazil Initiative da Brown University, do Grupo de Estudos em História Social e Ditaduras (que reúne docentes e pesquisadores dos Departamentos de História, Administração e Serviço Social da PUC-Rio) e dos Laboratórios de Estudos dos Mundos do Trabalho e Movimentos Sociais (LEMT) e Estudos sobre Instituições (LEI) da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPDOC/FGV).

Nesta edição, o evento reunirá pesquisadores jovens e sêniores com ênfase nas novas temáticas e perspectivas de análise que têm emergido no campo de estudos sobre a ditadura no Brasil, em particular a partir dos trabalhos das várias Comissões da Verdade nos últimos anos.

A programação completa e detalhes sobre o evento podem ser vistos em http://www.his.puc-rio.br/iii-simposio-internacional-brasil-da-ditadura-a-democracia-910-e-11-e-de-agosto-auditoria-do-iag-puc-rio/.

I Seminário Novas perspectivas sobre o Corporativismo

A Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas convida para o I Seminário “Novas perspectivas sobre o Corporativismo”, que abordará experiências corporativas latino-americanas e ibéricas. Segue programação completa.

PROGRAMAÇÃO:

26 de junho 2017 – 9h30 às 12h30
Mesa 1: Corporativismo, ditadura e democracia

Debatedor: Antonio Luigi Negro, UFBA, Brasil
Mediador: Marco Aurélio Vannucchi, CPDOC/FGV, Brasil


Auditório 908

O corporativismo entre autoritarismo e a democracia. Difusão, conceitos e práticas. [António Costa Pinto, Universidade de Lisboa (UL), Portugal]
Corporativismos: uma análise conceitual e historiográfica. [Claudia Viscardi, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Brasil]
Fascismo y corporativismo. Un análisis del desarrollo de la dictadura franquista, 1936-1975. [Martí Marín Corbera, Universitat Autònoma de Barcelona (UAB), Espanha]
Corporativismo e reforma institucional: o caso português (1933-1974). [Paula Borges Santos, Universidade Nova de Lisboa (UNL), Portugal]

26 de junho 2017 – 14h30 às 17h30
Mesa 2: Formulação e veiculação de ideias corporativas

Debatedor: Fernando Perlatto, UFJF, Brasil
Mediador: Américo Freire, CPDOC/FGV, Brasil


Auditório 908

Entre o corporativismo e o anticomunismo: a Escola de Líderes Sindicais (ELO). [Larissa Rosa Corrêa, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Brasil]
A tríade corporativista integralista: Plínio Salgado, Gustavo Barroso e Miguel Reale. [Leandro Pereira Gonçalves, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Brasil]
Ordem social e desenvolvimento econômico: um corporativismo à brasileira. [Luciano Aronne, PUCRS, Brasil]

27 de junho 2017 – 9h30 às 12h30
Mesa 3: Corporativismo, dominação social e representação de interesses

Debatedor: Renato Boschi, IESP/UERJ, Brasil
Mediador: Paulo Fontes, CPDOC-FGV, Brasil


Auditório 908

El corporativismo de mediados del siglo XX en Colombia. [Helwar Hernando Figueroa Salamanca, Universidad Industrial de Santander (UIS), Colômbia]
Corporativismo y control sindical en Paraguay. Análisis de sus orígenes, actores y marcos institucionales. [Ignacio González Bozzolasco, Universidad Católica de Asunción (UCA), Paraguai]
Classe média e corporativismo no Brasil. [Marco Aurélio Vannucchi, CPDOC-FGV, Brasil]
Notas sobre corporativismo e empresários no Brasil. [Paulo Roberto Neves Costa, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Brasil]

27 de junho 2017 – 14h30 às 17h30
Mesa 4: Experiências corporativas sob perspectiva comparada

Debatedor: Adalberto Cardoso, IESP/UERJ, Brasil
Mediador: Alexandre Moreli, CPDOC/FGV, Brasil


Auditório 908

Tipos de corporativismo en América Latina. Un aporte desde la sociología histórica comparada. [Agustin Santella, Universidad de Buenos Aires (UBA), Argentina]
O corporativismo como instrumento de economia dirigida – corporativismos históricos, economia e instituições. [Álvaro Garrido, Universidade de Coimbra (UC), Portugal]
El corporativista social en los años sesenta: entre la “Revolución Argentina” (1966-1973) y la “Revolución en Libertad” (1964-1970). [Gabriela Gomes, UBA e Universidad Nacional de General Sarmiento (UNGS), Argentina]

SOBRE O EVENTO

Organização:
Laboratório de Estudos sobre Instituições (LEI)
Laboratório de Estudos dos Mundos do Trabalho e Movimentos Sociais (LEMT)
Laboratório de Estudos Políticos (LEP)

Apoio: International Network for Studies on Corporatism and Organized Interests (NETCOR)

Financiamento: CNPq, Capes, FAPERJ

DATA E LOCAL

Dias 26 e 27 de junho de 2017, a partir de 09:30h.
Praia de Botafogo, 190 – Fundação Getulio Vargas, auditório 908. Botafogo, Rio de Janeiro.
Obs: A FGV não permite a entrada de pessoas com bermudas, regatas ou chinelos.