Neste episódio de Livros de Classe, Paula Elise Soares, professora do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), apresenta o livro “A greve no masculino e no feminino [Osasco, 1968]”, de Marta Gouveia Rovai. Fruto de sua tese de doutorado, a obra tece uma análise das relações de gênero a partir […]
#Ditaduramilitar
Ángela VergaraProfessora do Departamento de História da California State University Los Angeles O golpe de Estado de 11 de setembro de 1973 foi um golpe contra os trabalhadores e seus sonhos de construir uma sociedade mais justa e democrática. Uma contrarrevolução, liderada pelas Forças Armadas e apoiada por amplos setores […]
Breno AltmanJornalista e fundador do site Opera Mundi Era uma quinta-feira. O país vivia os estertores da ditadura militar, governado pelo general João Batista Figueiredo. A classe trabalhadora de São Paulo cruzava os braços, em uma paralisação de 24 horas que seria acompanhada também em outros estados, exigindo anulação de […]
Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.
O episódio #27 do Vale Mais é sobre Trabalhadoras domésticas organizadas.
Yasmin Getirana, nossa convidada nesse episódio, é graduada em Relações Internacionais, já dirigiu dois curtas-metragens e defendeu, em 2021, uma Dissertação de Mestrado sobre as lutas diárias e a capacidade de organização das trabalhadoras domésticas no Rio de Janeiro. Com o título “Sozinha não posso”: A Associação Profissional de Empregadas Domésticas do Rio de Janeiro (1961-1973), Yasmin Getirana Gonçalves Vicente defendeu sua dissertação no Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ – PPGHIS-UFRJ, sob a orientação do professor Paulo Roberto Ribeiro Fontes. O recorte temporal da pesquisa tem como parâmetros o ano de criação da Associação no Rio de Janeiro e o ano de aprovação da Lei 5859, que é a primeira lei a estender direitos trabalhistas para a categoria das empregadas domésticas. O trabalho de Yasmin mostra que tanto os caminhos das lutas políticas da categoria, como as histórias de vida das mulheres por ela pesquisadas, não raro, acabam se misturando. E, se por um lado isso não é uma exclusividade dessa categoria de trabalhadoras, por outro fica evidente, ao longo do texto, a importância da luta pelo reconhecimento profissional e o respeito aos direitos de uma categoria que sempre carregou um estigma de não serem vistas como profissionais que são. Ao longo da conversa a nossa entrevistada deixa transparecer a força do trabalho que ela produziu. A entrevista é, assim como a dissertação, necessária. Apreciem.
Produção: Alexandra Veras, Isabelle Pires, João Christovão e Larissa Farias
Roteiro: Alexandra Veras, Isabelle Pires, João Christovão e Larissa Farias
Apresentação: Larissa Farias
Paulo Henrique Silveira Damião Apresentação da atividade Segmento: Ensino Médio (3º ano) Unidade temática: Ditadura Militar e os mundos do trabalho Objetivos gerais: – Refletir sobre as formas de lutas e resistências dos trabalhadores durante a ditadura militar;– Relacionar o processo de autoritarismo com os impactos na vida dos trabalhadores; […]
A resenha publicada na revista História (São Paulo) por Samuel Oliveira, professor e pesquisador do LEHMT-UFRJ, aborda o livro O Sindicato que a ditadura queria (2018), de Heliene Nagasava. O texto ressalta a originalidade do livro no campo de estudo da ditadura ao propor uma reflexão sobre o Ministério do […]
Obrigado por aceitar o convite do CHÃO DE ESCOLA, para falar do seu novo livro “Passados presentes – o Golpe de 1964 e a ditadura militar” (2021). Gostaríamos de saber quando surgiu a ideia de escrever um livro voltado para o debate público sobre a ditadura militar? A ideia surgiu […]
Magno Michell Marçal BragaProfessor do Instituto Federal de Alagoas “O povo brasileiro responde ao desafio da história ocupando o coração da Amazônia”. Com estas palavras, o então presidente da República, Emílio Garrastazu Médici inaugurou em 12 de fevereiro de 1974 a Rurópolis batizada com seu próprio nome, localizada no Pará. […]
Bruno MandelliDoutorando em História na UFRGS Quem percorre hoje as ruas do bairro Santa Bárbara, Criciúma, cobertas de asfalto, não imagina que há meio século era uma vila operária de estrada de chão e repleta de casas de madeira. Foi neste bairro que uma das primeiras mineradoras de carvão foi […]
Marcelo Almeida de Carvalho SilvaProfessor da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da UFRJ A rodovia Anchieta é conhecida pelos enormes congestionamentos de carros em feriados prolongados, uma vez que é a estrada que faz a ligação entre a capital paulista e a região praiana de Santos. Mais do que […]