Neste episódio de Livros de Classe, Crislayne Alfagali, professora da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), apresenta a obra “Campos da violência: escravos e senhores na Capitania do Rio de Janeiro, 1750-1808”, de Silvia Lara. A obra, publicada em 1988, apresenta, a partir de uma rica análise de fontes, as relações de luta e resistências e a violência da escravidão.
Livros de Classe
Os estudantes de graduação são desafiados constantemente a elaborar uma percepção analítica sobre os diversos campos da história. Nossa série Livros de Classe procura refletir justamente sobre esse processo de formação, trazendo obras que são emblemáticas para professores/as, pesquisadores/as e atores sociais ligados à história do trabalho. Em cada episódio, um/a especialista apresenta um livro de impacto em sua trajetória, assim como a importância da obra para a história social do trabalho. Em um formato dinâmico, com vídeos de curtíssima duração, procuramos conectar estudantes a pessoas que hoje são referências nos mais diversos temas, períodos e locais nos mundos do trabalho, construindo, junto com os convidados, um mosaico de clássicos do campo.
Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.
“Vozes comunistas” é uma série especial do Vale Mais, podcast do LEHMT/UFRJ. Nessa série homenageamos o centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e divulgamos áudios que permitem uma reflexão sobre as fortes e complexas relações entre o partido e os mundos do trabalho ao longo da história do país. A cada quinze dias, um trecho de uma entrevista de antigos sindicalistas, lideranças operárias e camponesas ou mesmo trabalhadores/as de base conta um pouco da história do PCB e sua importância para a história do trabalho no Brasil. Pesquisamos áudios em acervos públicos e particulares de todo o país, que serão apresentados por pesquisadores e historiadores especialistas na trajetória do partido. Em nosso sétimo episódio, apresentamos trechos de uma entrevista com Dirce Machado. No trecho que ouviremos, Dirce fala sobre a fundamental participação das mulheres nas revoltas dos trabalhadores rurais na região de Trombas e Formoso em Goiás nos anos 1950. Conta ainda sobre sua prisão durante a ditadura militar. Essa voz comunista é apresentada pela historiadora Paula Elise.
Projeto e execução: Ana Clara Tavares, Felipe Ribeiro, Larissa Farias e Paulo Fontes Apoio: Centro de Documentação e Imagem da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Agradecemos às instituições e pesquisadores que gentilmente colaboraram com nosso projeto
Referência da entrevista: Entrevista Dirce Machado. 2016. Entrevistadora: Paula Elise. Acervo do Grupo de Pesquisa História Oral e Mundos do Trabalho do IFMG- Betim (NHO- IFMG-Betim).
Vale Mais #33: Jogo, logo existo: Futebol, conflito social e sociabilidade na formação da classe trabalhadora em Rio Grande, por Felipe Bresolin –
Vale Mais
Está no ar o quinto episódio da nova temporada do podcast Vale Mais, do LEHMT-UFRJ!
Nesta temporada, convidamos pesquisadoras e pesquisadores para discutir projetos, livros e teses recentes que aprofundam debates interdisciplinares sobre os mundos do trabalho.
No sexto episódio, conversamos com Felipe Treviso Bresolin, doutorando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Felipe conversou com os entrevistadores do Vale Mais sobre o livro “Jogo, logo existo: Futebol, conflito social e sociabilidade na formação da classe trabalhadora em Rio Grande/RS (1901-1930)”, fruto de sua dissertação de mestrado, defendida em 2023.
Não deixe também de compartilhar e acompanhar os próximos episódios!
Entrevistadores: Ana Clara Tavares, Isabelle Pires, Josemberg Araújo, Larissa Farias e Thompson Clímaco
Roteiro: Ana Clara Tavares, Isabelle Pires, Larissa Farias e Thompson Clímaco
Produção: Ana Clara Tavares e Larissa Farias
Edição: Josemberg Araújo e Thompson Clímaco
Diretor da série: Thompson Clímaco
Coordenadora geral do Vale Mais: Larissa Farias
A ANPUH, em parceria com o LEHMT/UFRJ e o NEPHS/UFRRJ, tem o prazer de anunciar o curso de formação: “Mundos do Trabalho: historiografia e ensino”. Em três aulas síncronas, professores universitários e da rede de educação básica vão analisar a historiografia sobre os Mundos do Trabalho envolvendo questões de classe, raça e gênero na história do trabalho no Brasil. O curso também abordará o conceito de mundos de trabalho na cultura escolar, na BNCC e nas possibilidades de desenvolver o tema em sequências didáticas na História do Brasil, conforme a experiência da seção “Chão de Escola ” do LEHMT-UFRJ.
Aula 1: A historiografia dos Mundos do Trabalho – Prof. Paulo Fontes (UFRJ) Aula 2: Classe, raça e gênero na história do trabalho no Brasil – Profa. Fabiane Popinigis (UFRuralRJ) e Prof. Robério Souza (UNEB) Aula 3: Chão de Escola: ensino de História e Mundos do Trabalho – Profs. Claudiane Torres (SME- RJ/LEHMT-UFRJ), Luciana Wollmann (SME-RJ/LEHMT-UFRJ) e Samuel Oliveira (CEFET-RJ/LEHMT-UFRJ)
Neste vídeo de Livros de Classe, Fernando Perlatto, professor da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), apresenta a obra “Liberalismo e sindicato no Brasil”, de Luiz Werneck Vianna. Fruto de sua tese de doutorado, o livro traz importantes contribuições para a história do trabalho e para as análises acerca da formação da classe trabalhadora no Brasil.
Livros de Classe
Os estudantes de graduação são desafiados constantemente a elaborar uma percepção analítica sobre os diversos campos da história. Nossa série Livros de Classe procura refletir justamente sobre esse processo de formação, trazendo obras que são emblemáticas para professores/as, pesquisadores/as e atores sociais ligados à história do trabalho. Em cada episódio, um/a especialista apresenta um livro de impacto em sua trajetória, assim como a importância da obra para a história social do trabalho. Em um formato dinâmico, com vídeos de curtíssima duração, procuramos conectar estudantes a pessoas que hoje são referências nos mais diversos temas, períodos e locais nos mundos do trabalho, construindo, junto com os convidados, um mosaico de clássicos do campo.
No dia 23 de junho (quinta-feira), Barbara Weinstein (NYU) lançará a versão em português de seu aclamado livro “A Cor da Modernidade. A branquitude e a formação da identidade paulista” (Edusp, 2022). Às 19h, na livraria da Travessa de Botafogo (rua Voluntários da Pátria 97), ela debaterá o livro com o Prof. Paulo Fontes (UFRJ).
Unidade temática: Modernização, ditadura civil-militar e redemocratização: o Brasil após 1946.
Objetivos gerais:
– Contextualizar a emergência da ditadura militar no Brasil e os seus impactos nos mundos do trabalho; – Identificar o espaço ocupado pelas mulheres no mercado de trabalho e as condições em que as mesmas estavam inseridas; – Compreender a dinâmica estabelecida no período da abertura política no país e a emergência da participação popular na construção da nova constituição; – Caracterizar as reivindicações e contribuições das mulheres trabalhadoras na ampliação dos seus direitos.
Habilidades a serem desenvolvidas (de acordo com a BNCC):
(EF09HI20) Discutir os processos de resistência e as propostas de reorganização da sociedade brasileira durante a ditadura civil-militar. (EF09HI22) Discutir o papel da mobilização da sociedade brasileira do final do período ditatorial até a Constituição de 1988. (EF09HI23) Identificar direitos civis, políticos e sociais expressos na Constituição de 1988 e relacioná-los à noção de cidadania e ao pacto da sociedade brasileira de combate a diversas formas de preconceito, como o racismo.
Duração da atividade: 4 aulas de 50 minutos
Aulas
Planejamento
01
Etapa 1
02
Etapas 2
03
Etapa 3
04
Etapa 4
Conhecimentos prévios:
Ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985) e os processos de resistência.
Atividade
Etapa 1: Trabalhadores, sindicatos e ditadura civil-militar no Brasil
Professor(a), busque discutir os fatores internos e externos que contribuíram para que o golpe se estabelecesse em 1964. É importante ressaltar a ampla participação dos trabalhadores e trabalhadoras, dos sindicatos e do próprio CGT (Comando Geral dos Trabalhadores), pela garantia de melhores condições de trabalho e de vida, visto que se mobilizaram não somente a partir de greves, como também se constituíram enquanto importante mecanismo de pressão para que as propostas das Reformas de Base se concretizassem. Vale mencionar que a relação de Jango com os trabalhadores e outros movimentos sociais não se deu de maneira homogênea, sendo permeada por conflitos e divergências ao longo do seu mandato.
Atividade 1: Após elucidar as principais questões que findaram no golpe de 1964, trabalhe com os estudantes em sala o texto A emergência do golpe e os mundos do trabalho e discuta as questões propostas, pedindo para que eles as respondam no caderno.
O que motivou determinados grupos sociais a operarem um golpe contra o governo do presidente João Goulart em 1964? Quais grupos eram esses?
Quais seriam os fatores externos que teriam contribuído para a consolidação do golpe?
No que se refere aos trabalhadores e suas entidades, responda:
a) De maneira geral, como a classe trabalhadora buscou se mobilizar nos anos anteriores ao golpe? O que os movimentos sociais que envolviam esses trabalhadores pretendiam? b) Com a deflagração do golpe, quais foram as medidas que atingiram os trabalhadores? Quando essas medidas foram instituídas? c) Compare as condições atuais dos trabalhadores do Brasil com as condições dos trabalhadores ao longo da ditadura militar, buscando analisar os seguintes pontos:
Salário
Inflação
Poder aquisitivo
Alimentação
Acesso ao lazer
Acesso à educação
Obs.: De tarefa para a casa, peça que os alunos façam uma breve pesquisa sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho, para que a próxima aula seja iniciada com um debate sobre o tema.
Etapa 2: Mulheres, mercado de trabalho e sindicalização
Professor (a), tendo em vista que os estudantes pesquisaram sobre as mulheres e o mercado de trabalho, promova um debate inicial sobre a inserção dessas mulheres no mundo trabalhista, os cargos ocupados, a desigualdade salarial presente até os dias atuais, assim como as condições que envolvem as mulheres e seu cotidiano entre a esfera privada e a esfera pública. Escreva no quadro as informações que os estudantes oferecem.
Após a abordagem inicial, construa uma narrativa explicando a temática. Para auxiliar, colaboramos com a seguinte discussão sugerimos a utilização do texto As mulheres e os Mundos do Trabalho no Brasil: uma breve abordagem;
Etapa 3 e 4: O trabalho das mulheres através do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais
Professor (a), após discutir o contexto da ditadura civil-militar no Brasil, assim como abordar sobre as mulheres nos mundos do trabalho ao longo do século XX, faça uma breve apresentação sobre o Sindieletro/MG (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais) como estudo de caso já que utilizaremos o periódico dessa entidade classista como fonte que será analisada pelos estudantes.
Periódico Hidrelétrico, órgão do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de BH 21.
Texto I: Sobre o Sindieletro e seus periódicos
O Sindieletro, atual nome do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais, foi criado em 1946 por trabalhadores da empresa “Força e Luz”, responsável pelo fornecimento de energia aos bondes de Belo Horizonte. A Cemig, criada em 1952, anexou a empresa “Força e Luz” no ano de 1973, tendo o sindicato servido aos trabalhadores de ambas as empresas ao longo dessas sete décadas. As publicações da entidade contam com quatro diferentes fases de circulação em seus impressos: O primeiro, o Hidro-Elétrico (ou Hidroelétrico) iniciou suas publicações em dezembro de 1956 e permaneceu até dezembro de 1961. O periódico seguinte, Hidrelétrico, circulou de dezembro de 1968 a agosto de 1973 e, após uma interrupção, ficou vigente de junho de 1978 a abril de 1983. O periódico da terceira fase, leva o nome atual do sindicato, Sindieletro, que circulou entre julho de 1983 e julho de 1990. Por último, a quarta fase, ocorreu em janeiro de 1994 sob o título “Chave Geral”, o qual se encontra em circulação até os dias atuais. É possível percorrer diferentes caminhos temáticos a partir desses periódicos, na medida em que estes, ao longo de sessenta e três anos de existência, compreendem diferentes contextos históricos. É possível traçar um breve histórico da participação feminina nos periódicos, visto que inicialmente a participação da mulher se restringiu à redação da sessão “Página Feminina” e de algumas poesias, na fase posterior do jornal essa presença se estabeleceu mediante a escrita de matérias propriamente políticas e trabalhistas, principalmente por Maria Felícia da Rocha Macedo. Apesar da presença de algumas discussões em torno da condição feminina, tais questões só se estabeleceram realmente no impresso “Sindieletro”. Nessa perspectiva, situadas uma década depois, a Comissão de Assuntos Femininos e a Comissão de Mães permanecem nesse âmbito político, discutindo, todavia, acerca da cidadania feminina e de sua participação no mundo profissional, especialmente no que se refere à reflexão dos impactos e das dificuldades decorrentes da inserção da mulher no mercado de trabalho. Além disso, essas comissões criaram meios de comunicação entre as sindicalizadas, proporcionando-lhes uma melhor articulação, o que contribuiu para a organização de debates e pautas de reivindicação propriamente femininas. Algumas discussões culturais e poéticas presentes nos periódicos anteriores praticamente desapareceram no “Sindieletro”. Todavia, um aspecto bastante instigante no jornal foi a presença da coluna “Nós, Mulheres”, redigida e organizada pela “Comissão de Assuntos Femininos” do Sindicato. A coluna abordou, de maneira geral, discussões acerca da condição feminina, da desigualdade entre gêneros no mercado de trabalho, da dupla jornada enfrentada pelas mulheres, assim como publicou convites e discussões decorrentes de encontros nacionais de mulheres.
Atividade 2: Professor (a), para a análise do periódico, divida a turma em grupos e distribua o roteiro de análise a seguir. Esse mesmo roteiro deve ser utilizado por todos os estudantes, visando em um primeiro momento analisar de maneira geral o periódico enquanto fonte, e posteriormente, se detendo às matérias de autoria feminina como indicado em cada documento. Solicite que os estudantes retirem dos documentos e registrem no caderno trechos que evidenciam as condições de trabalho enfrentadas pelas mulheres desenvolvendo o debate sobre o trabalho feminino no contexto da ditadura civil-militar.
Como atividade final, solicite que cada grupo de estudantes produza um cartaz com os principais temas retirados dos documentos do periódico sindical sobre o trabalho feminino.
CORRÊA, Larissa. Disseram que voltei americanizado: Relações sindicais Brasil-Estados Unidos na ditadura militar. Campinas: Editora Unicamp: 2017.
CORRÊA, Larissa; FONTES, Paulo. As falas de Jerônimo: Trabalhadores, sindicatos e a historiografia da ditadura militar brasileira. Anos 90. Porto Alegre, v.23, n. 43, p.129-151, jul.2016.
LUNA, Francisco V. KLEIN, Herbert S. Transformações econômicas no período militar (1964-1985). In: REIS, Daniel Aarão. RIDENTI, Marcelo. MOTTA, Rodrigo P. Sá. A ditadura que mudou o Brasil: 50 anos do golpe. São Paulo: Zahar, 2014.
MATTOS, Marcelo Badaró. O sindicalismo brasileiro após 1930. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Em guarda contra o perigo vermelho. São Paulo: Perspectiva, 2002.
NAGASAVA, Heliene. O sindicato que a ditadura queria: O Ministério do Trabalho no governo Castelo Branco (1964-1967). Jundiaí: Paco Editorial, 2018.
NAPOLITANO, Marcos. Recordar é vencer: as vicissitudes da construção da memória sobre o regime militar brasileiro. Antíteses, Londrina, V. 8, n. 15, 2015, p. 9-45.
NEGRO, Antonio; CORRÊA, Larissa; FONTES, Paulo. Trabalhadores e Ditadura. Revista Mundos do Trabalho. Florianópolis, v.6, nº 11, p.5-9, jan./jun. 2014.
SANTANA, Marco Aurélio. Ditadura Militar e a resistência operária: O movimento sindical brasileiro do golpe à transição democrática (Dossiê). Política & Sociedade, Santa Catarina, n. 13, 2008.
Nos últimos anos, novos estudos acadêmicos têm ampliado significativamente o escopo e interesses da História Social do Trabalho. De um lado, temas clássicos desse campo de estudos como sindicatos, greves e a relação dos trabalhadores com a política e o Estado ganharam novos olhares e perspectivas. De outro, os novos estudos alargaram as temáticas, a cronologia e a geografia da história do trabalho, incorporando questões de gênero, raça, trabalho não remunerado, trabalhadores e trabalhadoras de diferentes categorias e até mesmo desempregados no centro da análise e discussão sobre a trajetória dos mundos do trabalho no Brasil. Esses avanços de pesquisa, no entanto, raramente têm sido incorporados aos livros didáticos e à rotina das professoras e professores em sala de aula. A proposta da seção Chão de Escola é justamente aproximar as pesquisas acadêmicas do campo da história social do trabalho com as práticas e discussões do ensino de História. A cada nova edição, publicaremos uma proposta de atividade didática tendo como eixo norteador algum tema relacionado às novas pesquisas da História Social do Trabalho para ser desenvolvida com estudantes da educação básica. Junto a cada atividade, indicaremos textos, vídeos, imagens e links que aprofundem o tema e auxiliem ao docente a programar a sua aula. Além disso, a seção trará divulgação de artigos, entrevistas, teses e outros materiais que dialoguem com o ensino de história e mundos do trabalho.
Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.
“Vozes comunistas” é uma série especial do Vale Mais, podcast do LEHMT/UFRJ. Nessa série homenageamos o centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e divulgamos áudios que permitem uma reflexão sobre as fortes e complexas relações entre o partido e os mundos do trabalho ao longo da história do país. A cada quinze dias, um trecho de uma entrevista de antigos sindicalistas, lideranças operárias e camponesas ou mesmo trabalhadores/as de base conta um pouco da história do PCB e sua importância para a história do trabalho no Brasil. Pesquisamos áudios em acervos públicos e particulares de todo o país, que serão apresentados por pesquisadores e historiadores especialistas na trajetória do partido. Em nosso sexto episódio, apresentamos o líder metalúrgico Eloy Martins. No trecho que ouviremos, Eloy Martins fala sobre a importância das relações pessoais, familiares e comunitárias para a vida sindical em Porto Alegre. Comenta ainda as chamadas “greves por decreto” determinadas pelo PCB na virada dos anos 1940 para 50 e de como foi possível construir uma vigorosa solidariedade entre os sindicatos de várias categorias de trabalhadores no Rio Grande do Sul. Essa voz comunista é apresentada pelo historiador Alexandre Fortes.
Projeto e execução: Ana Clara Tavares, Felipe Ribeiro, Larissa Farias e Paulo Fontes Apoio: Centro de Documentação e Imagem da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Agradecemos às instituições e pesquisadores que gentilmente colaboraram com nosso projeto
Referência da entrevista: Entrevista Eloy Martins. 17.01.1992. Entrevistador: Alexandre Fortes. Centro de Documentação e Imagem (CEDIM) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Vale Mais #33: Jogo, logo existo: Futebol, conflito social e sociabilidade na formação da classe trabalhadora em Rio Grande, por Felipe Bresolin –
Vale Mais
Está no ar o quinto episódio da nova temporada do podcast Vale Mais, do LEHMT-UFRJ!
Nesta temporada, convidamos pesquisadoras e pesquisadores para discutir projetos, livros e teses recentes que aprofundam debates interdisciplinares sobre os mundos do trabalho.
No sexto episódio, conversamos com Felipe Treviso Bresolin, doutorando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Felipe conversou com os entrevistadores do Vale Mais sobre o livro “Jogo, logo existo: Futebol, conflito social e sociabilidade na formação da classe trabalhadora em Rio Grande/RS (1901-1930)”, fruto de sua dissertação de mestrado, defendida em 2023.
Não deixe também de compartilhar e acompanhar os próximos episódios!
Entrevistadores: Ana Clara Tavares, Isabelle Pires, Josemberg Araújo, Larissa Farias e Thompson Clímaco
Roteiro: Ana Clara Tavares, Isabelle Pires, Larissa Farias e Thompson Clímaco
Produção: Ana Clara Tavares e Larissa Farias
Edição: Josemberg Araújo e Thompson Clímaco
Diretor da série: Thompson Clímaco
Coordenadora geral do Vale Mais: Larissa Farias
Neste episódio de Livros de Classe, Leonardo de Mello e Silva, professor da USP (Universidade de São Paulo), apresenta a obra “Um Nordeste em São Paulo: trabalhadores migrantes em São Miguel Paulista (1945-66)”, de Paulo Fontes. Publicada em 2008, a obra tem como foco a experiência de trabalhadores migrantes nordestinos em São Paulo entre os anos 1940 e 60. O livro recebeu o I Prêmio Thomas Skidmore do Arquivo Nacional e Brazilian Studies Association e foi publicado em inglês pela Duke University Press em 2016.
Livros de Classe
Os estudantes de graduação são desafiados constantemente a elaborar uma percepção analítica sobre os diversos campos da história. Nossa série Livros de Classe procura refletir justamente sobre esse processo de formação, trazendo obras que são emblemáticas para professores/as, pesquisadores/as e atores sociais ligados à história do trabalho. Em cada episódio, um/a especialista apresenta um livro de impacto em sua trajetória, assim como a importância da obra para a história social do trabalho. Em um formato dinâmico, com vídeos de curtíssima duração, procuramos conectar estudantes a pessoas que hoje são referências nos mais diversos temas, períodos e locais nos mundos do trabalho, construindo, junto com os convidados, um mosaico de clássicos do campo.
Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.
O episódio #21 do Vale Mais é sobre Trabalhadores em frigoríficos.
Neste episódio conversamos com a historiadora Francielle Aparecida Uchak que recentemente defendeu sua dissertação de mestrado intitulada “Trabalhadores e Trabalhadoras do Frigorífero Matarazzo em Jaguariaíva (PR): cotidiano, experiência e resistência (1920-1940) pela Universidade Federal Fluminense (UFF) sob a orientação da professora Laura Antunes Maciel. Fracielle defendeu em 2020 a dissertação na qual busca analisar as experiências de trabalho e atuação dos trabalhadores e trabalhadoras que exerceram suas funções entre as décadas de 1920-1940 no Frigorífico de suínos da Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo, na cidade de Jaguariaíva no Paraná. A partir de diferentes tipologias de fontes, incluindo inquéritos policiais de acidentes de trabalho e processos trabalhistas, sua análise se concentra nas relações de trabalho, na vida cotidiana de homens, mulheres e crianças, bem como suas lutas e resistências dentro e fora dos espaços fabris. Nesse itinerário, a relação dos trabalhadores e trabalhadoras com as leis e a Justiça do Trabalho ganha especial destaque em sua análise. Ao tratar de sua prática como historiadora, a entrevistada nos conta que seu interesse na História social do trabalho se deu, principalmente, a partir de seus contatos com a obra “Costumes em Comum” de E. P. Thompson, assim como de outros autores que foram direcionando seu olhar para outros objetos e problemas de pesquisa. Na parte final da entrevista, Fracielle chama a atenção para a presença dos trabalhadores negros nas indústrias do Paraná na primeira metade do século XX, revelando assim especificidades dos mundos do trabalho e dos trabalhadores em uma cidade em que esses sujeitos têm sido, pela própria historiografia regional, silenciados.
Produção: Alexandra Veras, Heliene Nagasava e Larissa Farias Roteiro: Alexandra Veras, Heliene Nagasava e Larissa Farias Apresentação: Larissa Farias
Vale Mais #33: Jogo, logo existo: Futebol, conflito social e sociabilidade na formação da classe trabalhadora em Rio Grande, por Felipe Bresolin –
Vale Mais
Está no ar o quinto episódio da nova temporada do podcast Vale Mais, do LEHMT-UFRJ!
Nesta temporada, convidamos pesquisadoras e pesquisadores para discutir projetos, livros e teses recentes que aprofundam debates interdisciplinares sobre os mundos do trabalho.
No sexto episódio, conversamos com Felipe Treviso Bresolin, doutorando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Felipe conversou com os entrevistadores do Vale Mais sobre o livro “Jogo, logo existo: Futebol, conflito social e sociabilidade na formação da classe trabalhadora em Rio Grande/RS (1901-1930)”, fruto de sua dissertação de mestrado, defendida em 2023.
Não deixe também de compartilhar e acompanhar os próximos episódios!
Entrevistadores: Ana Clara Tavares, Isabelle Pires, Josemberg Araújo, Larissa Farias e Thompson Clímaco
Roteiro: Ana Clara Tavares, Isabelle Pires, Larissa Farias e Thompson Clímaco
Produção: Ana Clara Tavares e Larissa Farias
Edição: Josemberg Araújo e Thompson Clímaco
Diretor da série: Thompson Clímaco
Coordenadora geral do Vale Mais: Larissa Farias
Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.
“Vozes comunistas” é uma série especial do Vale Mais, podcast do LEHMT/UFRJ. Nessa série homenageamos o centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e divulgamos áudios que permitem uma reflexão sobre as fortes e complexas relações entre o partido e os mundos do trabalho ao longo da história do país. A cada quinze dias, um trecho de uma entrevista de antigos sindicalistas, lideranças operárias e camponesas ou mesmo trabalhadores/as de base conta um pouco da história do PCB e sua importância para a história do trabalho no Brasil. Pesquisamos áudios em acervos públicos e particulares de todo o país, que serão apresentados por pesquisadores e historiadores especialistas na trajetória do partido. Em nosso quinto episódio, apresentamos trechos de uma entrevista com Demistóclides Batista, o Batistinha. Um dos principais sindicalistas do PCB, Batistinha era ferroviário, trabalhador negro, foi presidente do Sindicato dos Ferroviários da Estrada de Ferro Leopoldina e um importante líder da categoria ferroviária no pré-1964. Essa voz comunista é apresentada pela historiadora Isabella Vilarinho.
Projeto e execução: Ana Clara Tavares, Felipe Ribeiro, Larissa Farias e Paulo Fontes Apoio: Centro de Documentação e Imagem da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Agradecemos às instituições e pesquisadores que gentilmente colaboraram com nosso projeto
Referência da entrevista: Entrevista Demistóclides Batista. 14.05.1986. Entrevistadores: Marcos Chor Maio e Nara Brito. Casa de Oswaldo Cruz.
Vale Mais #33: Jogo, logo existo: Futebol, conflito social e sociabilidade na formação da classe trabalhadora em Rio Grande, por Felipe Bresolin –
Vale Mais
Está no ar o quinto episódio da nova temporada do podcast Vale Mais, do LEHMT-UFRJ!
Nesta temporada, convidamos pesquisadoras e pesquisadores para discutir projetos, livros e teses recentes que aprofundam debates interdisciplinares sobre os mundos do trabalho.
No sexto episódio, conversamos com Felipe Treviso Bresolin, doutorando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Felipe conversou com os entrevistadores do Vale Mais sobre o livro “Jogo, logo existo: Futebol, conflito social e sociabilidade na formação da classe trabalhadora em Rio Grande/RS (1901-1930)”, fruto de sua dissertação de mestrado, defendida em 2023.
Não deixe também de compartilhar e acompanhar os próximos episódios!
Entrevistadores: Ana Clara Tavares, Isabelle Pires, Josemberg Araújo, Larissa Farias e Thompson Clímaco
Roteiro: Ana Clara Tavares, Isabelle Pires, Larissa Farias e Thompson Clímaco
Produção: Ana Clara Tavares e Larissa Farias
Edição: Josemberg Araújo e Thompson Clímaco
Diretor da série: Thompson Clímaco
Coordenadora geral do Vale Mais: Larissa Farias