Prezados estudantes, é com grande satisfação que o Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho (LEHMT-UFRJ) está oferecendo duas bolsas de extensão para alunos de graduação da UFRJ. As bolsas são destinadas a estudantes que estejam regularmente matriculados nos cursos de Artes Visuais, Comunicação Social, Comunicação Visual Design, […]
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Flavia Veras (Doutora em História, Política e Bens Culturais pelo CPDOC) Apresentação da atividade Segmento: Ensino Médio Unidade temática: Povos indígenas e suas lutas no Brasil Objetivos gerais: – Refletir sobre a questão da terra no Brasil a partir do conflito entre o agronegócio (PL 490) e as populações originárias; […]
Marcela GoldmacherDoutora em História Social pela UFF, Professora da Rede Municipal do Rio de Janeiro Em agosto de 1903, o Rio de Janeiro viveu a primeira greve geral da história do Brasil. O Rio era, naquele período, o terceiro maior porto das Américas, atrás apenas de Nova York e Buenos […]
Yasmin DarvicheMestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo “A Brasital é Nossa!” foi o slogan utilizado em 1987 quando as instalações da mais importante tecelagem de São Roque, no interior de São Paulo, passaram à propriedade da prefeitura após quase duas décadas de abandono. A […]
Breno AltmanJornalista e fundador do site Opera Mundi Era uma quinta-feira. O país vivia os estertores da ditadura militar, governado pelo general João Batista Figueiredo. A classe trabalhadora de São Paulo cruzava os braços, em uma paralisação de 24 horas que seria acompanhada também em outros estados, exigindo anulação de […]
Neste episódio de Livros de Classe, Keila Grinberg, professora titular do departamento de História e diretora do Center for Latin American Studies da Universidade de Pittsburgh, apresenta Das cores do silêncio: os significados da liberdade no Sudeste escravista, Brasil século XIX, de Hebe Mattos. Fruto de tese de doutorado, defendida […]
Nesta terceira edição da série “Vale a Dica”, Isabelle Pires, doutoranda em história pela UFRJ e pesquisadora do LEHMT/UFRJ, indica o filme Pureza, de Renato Barbieri, protagonizado por Dira Paz. Lançado em 2022, o filme retrata a história real de Pureza Lopes Loyola, mãe solo, que desafiou fazendeiros e jagunços para resgatar seu filho da escravidão contemporânea na Amazônia. A partir da busca de Pureza pelo seu filho, nos deparamos com a exploração do trabalho sob a coerção de armas, castigos físicos, e péssimas condições de vida e trabalho. O aliciamento para o trabalho braçal, como ressalta Isabelle, era feito através do reforço a uma certa noção de masculinidade, pautada na força, na coragem e na virilidade.
Nos últimos anos, os temas do trabalho forçado e do trabalho análogo à escravidão têm despertado cada vez mais o interesse de historiadores e historiadoras, ganhando espaço entre os temas de pesquisa da História Social do trabalho.
Projeto e execução: Alexandra Veras, Isabelle Pires, Larissa Farias, Victória Cunha e Yasmin Getirana
Bruno CaccavelliMestre em História pela Unifesp e professor do ensino básico A Rua Javari no bairro da Mooca da cidade de São Paulo, situa-se entre a Rua dos Trilhos, nome devido à estrada de ferro Santos-Jundiaí, e a Rua da Mooca, por muito tempo principal via do bairro. Foi na […]
Neste episódio de Livros de Classe, José Marcelo Ferreira, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), apresenta Os clandestinos e os direitos: estudo sobre trabalhadores da cana-de-açúcar de Pernambuco, de Lygia Sigaud. Fruto da sua tese de doutorado, defendida em 1977, o livro foi publicado em 1979 e é parte […]
Nesta segunda edição do “Vale a Dica”, Larissa Farias, graduanda em história pela UFRJ e pesquisadora do LEHMT/UFRJ, sugere a leitura do livro “Jubiabá” do escritor Jorge Amado. Tendo sua primeira publicação em 1935, o romance narra a trajetória de Antônio Balduíno, homem negro, pobre, crescido no morro do Capa-Negro, em Salvador (BA). Considerado de conteúdo subversivo à época, o cenário literário de Jubiabá nos leva a pensar sobre a questão racial no contexto da década de 1930, a articulação entre as identidades raciais e de classe, dentre outras que tornam o romance importante referência para pensar os mundos do trabalho.
Projeto e execução: Alexandra Veras, Isabelle Pires, Larissa Farias, Victória Cunha e Yasmin Getirana