Telma de Barros CorreiaArquiteta, professora aposentada do IAU-USP Nos anos iniciais do século XX, depois de desentendimentos com o vice-presidente da República, o governador de Pernambuco e o prefeito do Recife, o que inviabilizou seus negócios naquela cidade, o comerciante Delmiro Gouveia se transferiu para o sertão de Alagoas. Entre […]
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Karina Oliveira Morais dos Santos Apresentação da atividade Segmento: 2º ou 3º ano do Ensino Médio Unidade temática: Escravidão e liberdade no Brasil Imperial Objetivos gerais: – Compreender a agência dos africanos livres e escravizados que, enquanto sujeitos, incidem em suas próprias condições de vida, respondendo ao contexto em que […]
Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.
“Vozes comunistas” é uma série especial do Vale Mais, podcast do LEHMT/UFRJ. Nessa série homenageamos o centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e divulgamos áudios que permitem uma reflexão sobre as fortes e complexas relações entre o partido e os mundos do trabalho ao longo da história do país. A cada quinze dias, um trecho de uma entrevista de antigos sindicalistas, lideranças operárias e camponesas ou mesmo trabalhadores/as de base conta um pouco da história do PCB e sua importância para a história do trabalho no Brasil. Pesquisamos áudios em acervos públicos e particulares de todo o país, que serão apresentados por pesquisadores e historiadores especialistas na trajetória do partido. Em nosso décimo segundo episódio, apresentamos trechos de uma entrevista com o dirigente sindical Raphael Martinelli. Ferroviário paulista, Martinelli foi uma das principais lideranças dessa categoria nos anos 1950 e 60. Além de diretor da Federação Nacional dos Ferroviários, foi um dos líderes do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT). No trecho que ouviremos, Martinelli fala sobre a greve da paridade em 1960 que paralisou os trabalhadores de transporte em todo o país. Fala ainda da organização do PCB nas bases ferroviárias e do contexto que antecedeu o golpe de 1964. Essa voz comunista é apresentada pelo historiador Murilo Leal (Unifesp).
Projeto e execução: Ana Clara Tavares, Felipe Ribeiro, Larissa Farias e Paulo Fontes
Apoio: Centro de Documentação e Imagem da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Agradecemos às instituições e pesquisadores que gentilmente colaboraram com nosso projeto
Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.
O episódio #24 do Vale Mais é sobre Precarização do trabalho e superexploração.
Neste episódio conversamos com Alexsandro Magalhães Pinto que é mestre pela Universidade Federal Fluminense tendo defendido a dissertação intitulada “Precarização e Informalidade no Setor Vestuário de Nova Friburgo/RJ – As Condições de Vida e Trabalho das Costureiras no Tempo Presente (2003-2016)”, sob orientação da professora Virgínia Fontes (UFF), e desde 2021 é doutorando pela mesma instituição.
Em seu trabalho de conclusão do curso de História também na UFF, Alexsandro abordou o processo de desindustrialização em Nova Friburgo focalizando os casos dos setores têxteis e de vestuário. Desenvolvendo seu interesse pelo tema, no mestrado, concentrou-se no trabalho das costureiras da cidade com ênfase em questões raciais entre 2003 e 2016. Ao recuar no tempo, o autor percebe que desde o pós-abolição, as mulheres negras já estavam presentes nas primeiras fábricas têxteis da cidade demonstrando que elas perpassaram o processo de industrialização e desindustrialização de Nova Friburgo.
Alexsandro nos conta que devido a uma demissão em massa de uma grande fábrica de vestuário da cidade na década de 1990, centenas de costureiras ficaram desempregadas. Diante de tal situação, elas se organizaram em cooperativas, compraram suas próprias máquinas e passaram a trabalhar em suas residências. Nesse contexto de desindustrialização, Nova Friburgo fica conhecida como um polo de produção de moda íntima, visto que essas pequenas cooperativas passaram a se dedicar a abastecer o mercado interno.
Impactado pela pandemia e a impossibilidade de pesquisar em arquivos e fazer entrevistas presenciais, o autor teve se adequar às restrições do período e optou por analisar fontes do IBGE, dados do DIEESE e utilizou entrevistas semiestruturadas por meio da plataforma Google Forms. Com as informações obtidas, Alexsandro Pinto considera que configurava-se no setor de vestuário de Nova Friburgo o que é possível chamar de superexploração do trabalho.
Neste episódio, Marilda Menezes, professora da UFABC (Universidade Federal do ABC), apresenta o livro “Errantes do fim do século”, de Maria Aparecida Moraes Silva. Publicada em 1999, a partir de pesquisa realizada no final da década de 1980, a obra trouxe para os estudos sobre o trabalho assalariado rural os […]
Fernanda OliveiraProfessora do Departamento de História da UFRGSCaiuá Cardoso Al-AlamProfessor do curso de História-Licenciatura da UNIPAMPA Em 1918, famílias negras da cidade de Jaguarão, fronteira com o Uruguai, fundaram o Clube 24 de Agosto. A cidade foi espaço importante no contexto de expansão da região de fronteira do antigo Império […]
Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.
“Vozes comunistas” é uma série especial do Vale Mais, podcast do LEHMT/UFRJ. Nessa série homenageamos o centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e divulgamos áudios que permitem uma reflexão sobre as fortes e complexas relações entre o partido e os mundos do trabalho ao longo da história do país. A cada quinze dias, um trecho de uma entrevista de antigos sindicalistas, lideranças operárias e camponesas ou mesmo trabalhadores/as de base conta um pouco da história do PCB e sua importância para a história do trabalho no Brasil. Pesquisamos áudios em acervos públicos e particulares de todo o país, que serão apresentados por pesquisadores e historiadores especialistas na trajetória do partido. Em nosso décimo primeiro episódio, apresentamos trechos de uma entrevista com o dirigente sindical Jair Pinto de Brito. Jair foi importante liderança dos trabalhadores da indústria do petróleo da Bahia. No trecho que ouviremos, ele fala sobre sua participação na campanha do “Petróleo é Nosso” no Amazonas e de como, no início dos anos 60, o PCB o envia em uma “missão” para colaborar com a organização dos petroleiros e petroquímicos na Bahia. Fala ainda sobre a influência dos sindicalistas na direção da Petrobrás no período que antecedeu ao golpe de 1964. Essa voz comunista é apresentada pelo historiador Alex de Souza Ivo (IFBA).
Projeto e execução: Ana Clara Tavares, Felipe Ribeiro, Larissa Farias e Paulo Fontes
Apoio: Centro de Documentação e Imagem da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Agradecemos às instituições e pesquisadores que gentilmente colaboraram com nosso projeto
Referência da entrevista: Entrevista Jair Pinto de Brito. 2006. Entrevistador: Alez de Souza Ivo. Arquivo pessoal de Alex de Souza Ivo.