Vozes Comunistas #17: Rolando Frati

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Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.

“Vozes comunistas” é uma série especial do Vale Mais, podcast do LEHMT/UFRJ. Nessa série homenageamos o centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e divulgamos áudios que permitem uma reflexão sobre as fortes e complexas relações entre o partido e os mundos do trabalho ao longo da história do país. Em nosso décimo sétimo episódio apresentamos trechos de uma entrevista com o líder sindical Rolando Frati. Neto de anarquistas, Frati tornou-se militante comunista no final dos anos 1920. Teve intensa atuação no movimento sindical, em particular na região do ABC Paulista. Marceneiro, foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil. Após o golpe militar de 1964, rompeu com o PCB e aderiu à Ação Libertadora Nacional (ALN), liderada por Carlos Marighella. No trecho que ouviremos, Frati fala sobre sua trajetória em seus primeiros anos de militância e detalha a atuação dos sindicalistas comunistas no ABC durante os duros anos da ditadura do Estado Novo e da Segunda Guerra Mundial. Essa voz comunista é apresentada pelo historiador Hélio da Costa, coordenador do departamento de formação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Projeto e execução: Ana Clara Tavares, Felipe Ribeiro, Larissa Farias e Paulo Fontes
Apoio: Centro de Documentação e Imagem da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Agradecemos às instituições e pesquisadores que gentilmente colaboraram com nosso projeto

Referência da entrevista: Entrevista Rolando Fratti, 1990. Centro de Documentação e Imagem da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

LEHMT

One thought on “Vozes Comunistas #17: Rolando Frati

  1. Gostei muito de ter falado desse homem extraordinário . Foi meu mestre no exílio . ( quase um pai, por isso me sinto irma de Mila e afilhada de Vanda Frati . A calma e delicadeza dele para nós contar o que sabia e o que pensava.
    Em 71 quando saiu de Cuba foi para Itália e seguiu para Chile e fazia parte da Tendência Leninista da Allende. Éramos um grupo grande liderado também por Ricardo Zarattini Filho.
    Ouvir sua voz e sua fala foi uma volta ao passado da que tenho saudades.
    Sempre comentei com Mila que precisávamos falar do pai dela
    Conheci Rui em Paris, com seu Theatre de l’ Oprimé. Fiquei muito emocionada, pois o velho Frati já tinha falecido, Rui me lembrou seu paí.

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