Norberto Ferreras é professor associado III da Universidade Federal Fluminense (UFF). Possui Graduação em História – Universidad Nacional de Mar del Plata (1991, Argentina), obteve o Mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense – UFF (1995) e o doutorado em História Social pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp (2001). Entre setembro de 2013 e junho de 2014 realizou estagio pós-doutoral nos Estados Unidos na Harvard University, vinculado à Weatherhead Initiative on Global History. Obteve uma bolsa de pesquisa da “Princeton University Library Research Grants for 2016?2017” entre janeiro e fevereiro de 2017. Tem experiência na área de História, com ênfase na História da América Latina, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistemas de Trabalho, Trabalhadores e Movimentos Sociais. Atualmente desenvolve uma pesquisa sobre a relação entre a OIT e a América Latina entre 1930 e o presente centrada na questão do trabalho forçado e o trabalho análogo à escravidão.
Direção, Roteiro e Produção: Deivison Amaral, Heliene Nagasava e Paulo Fontes. Ano de produção: 2020 Duração: 9’31’’
Labuta é um canal de vídeos do LEHMT sobre história, trabalho e sociedade. A série “O que é história social do trabalho?” inaugura o Labuta. Durante o ano de 2019, publicaremos a série, que tem por objetivo apresentar o campo de estudos da história social do trabalho a partir de entrevistas com especialistas.
www.lehmt.org Produção do LEHMT – Laboratório de Estudos da História dos Mundos do Trabalho da UFRJ
No dia 28 de agosto de 2019 completaram-se
quarenta anos da promulgação da Lei de Anistia no Brasil. As datas
comemorativas têm o poder de ativar a memória, trazendo à tona os conflitos
existentes entre os diversos atores que querem tornar pública e legítima a sua
versão dos acontecimentos. Vasculhar o projeto político do regime militar
(1964-1985) significa, ainda hoje, se deparar com os efeitos devastadores da
tortura, a organização de um complexo sistema de informações e segurança, os
consensos estabelecidos entre o Estado e setores da sociedade civil, o
colaboracionismo e as especificidades dos regimes ditatoriais no Cone Sul, a
institucionalização de espaços de memória nos espaços públicos, as discussões
em torno da reinterpretação da Lei de Anistia e os legados da ditadura na
democracia. Estes efeitos devastadores também atingiram a classe trabalhadora
que resistia à ditadura e lutava por direitos, seja no campo ou nas cidades.
Apesar do reconhecimento oficial pelo Estado brasileiro das violações de direitos humanos, sobretudo após os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, é inegável que existem muitas memórias e narrativas que ainda permanecem pouco estudadas. Segundo inventário produzido pelo Projeto Brasil: Nunca Mais, existiram mais de 40 grupos de esquerda atuando no Brasil durante o período ditatorial. Com alguma frequência, a opinião pública e mesmo as pesquisas históricas tendem a analisar essa resistência sob o viés de setores da classe média.
Crédito: Rubens Valente/Folhapress
Não por acaso, um dos eixos temáticos
dos trabalhos na Comissão Nacional da Verdade foi justamente a investigação
sobre a repressão aos trabalhadores – urbanos e rurais -, o levantamento de
sindicatos que sofreram intervenção após o golpe, a identificação de dirigentes
sindicais cassados durante a ditadura, os significados da lei de greve e do
arrocho salarial, etc. Essa
ressalva se faz necessária, tendo em vista que, mesmo com o alargamento das
abordagens acerca dos diversos atores e aspectos no que diz respeito a mais
recente ditadura brasileira, podemos notar uma significativa carência de
pesquisas quando o assunto é a atuação da classe trabalhadora, sobretudo nos
primeiros anos do golpe, e os efeitos que o regime produziu em suas vidas.
No ano de 2013, em investigação realizada no acervo da Comissão de Anistia² cujo objetivo era auxiliar os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, notou-se entre os processos analisados uma recorrência de trabalhadores perseguidos no imediato pós-golpe. Outro destaque está relacionado à quantidade significativa de prisões e demissões por motivação política. Os demais dados que saíram desses processos acabaram por confirmar um aspecto já bastante trabalhado por pesquisadores do período: a atuação ativa de trabalhadores na segunda metade da década de 1970, já no contexto de luta pela anistia e das greves, com destaque para aquela realizada no ABC paulista, em 1978.
A atuação dos movimentos de luta pela anistia, na década de 1970, está inserida em um quadro de fortalecimento da oposição democrática, a partir do crescimento significativo de setores da sociedade que se organizavam em torno da localização dos mortos e desaparecidos, do desmantelamento do aparato repressivo, da restauração do habeas corpus e do retorno ao Estado de direito, entre outras demandas.
A partir da constituição dos Comitês Brasileiros pela Anistia (CBAs), em 1978, temos a formação de uma frente mais ampla composta por estudantes, intelectuais, operários, lideranças de esquerda, além de uma rede de solidariedade formada no exterior.
Em conjunto, essas diferentes forças políticas passaram a protagonizar cada vez mais atos públicos, vigílias noturnas, debates, panfletagens, shows e passeatas com palavras de ordem de combate aberto e direto ao regime.
O ano de 1979 foi decisivo para a luta pela anistia por diversas razões: naquele momento houve a intensificação das mobilizações e protestos que, em alguns casos, chegaram a reunir milhares de pessoas. Nesses atos, os participantes chamavam atenção para um regime que acenava com a abertura política, mas ao mesmo tempo mantinha funcionando a comunidade de informações e segurança. Em um desses atos, e apenas dois meses após a promulgação da Lei de Anistia, no dia 30 de outubro de 1979, o operário Santo Dias da Silva, foi assassinado pela polícia militar enquanto fazia piquete de greve em frente à fábrica Sylvania, localizada na zona sul de São Paulo. Membro da Pastoral Operária e integrante do Comitê Brasileiro pela Anistia, o velório de Santo Dias da Silva na Igreja da Consolação foi marcado por grande mobilização e protestos.
Há quarenta anos, a aprovação da Lei de Anistia e a estranha relação de conexidade estabelecida entre os crimes praticados pelo Estado e aqueles praticados por civis convoca diferentes atores sociais à reflexão sobre a permanência de estruturas autoritárias em nossa democracia e a impunidade de agentes do Estado. Há quarenta anos, o assassinato de Santo Dias da Silva não deixou dúvidas que o aparato repressivo da ditadura mantinha-se ativo. Enterrado no cemitério Campo Grande, a poucos metros da extinta fábrica em que foi assassinado, ainda hoje ex-companheiros, familiares e amigos prestam homenagem com a seguinte inscrição no asfalto: “Aqui foi assassinado, pela polícia militar, às 14h, o operário Santo Dias, 30-10-1979”.
¹ Pâmela de Almeida Resende tem Doutorado em História pelo USP (2019) e Mestrado em História pela Unicamp (2013). Foi a vencedora do Prêmio de Pesquisas Memórias Reveladas, em 2013, e publicou o livro Os vigilantes da ordem: a cooperação DEOPS/SP e SNI e a suspeição aos movimentos pela anistia (1975-1983).
² Consultoria realizada na Comissão de Anistia (PNUD/ONU), ano de 2013, com o objetivo de auxiliar os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade. É válido ressaltar que o número de processos de anistia analisados durante a consultoria não reflete a totalidade dos processos existentes no acervo da Comissão de Anistia.
Larissa Rosa Corrêa é professora adjunta do Departamento de História da PUC-Rio, tutora do PET-História da PUC-Rio (triênio de 2018-2020). Possui graduação em História pela Universidade Estadual Paulista (2000), concluiu mestrado em 2007, com bolsa Fapesp, e o doutorado (2013), com bolsa Capes, em História Social na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Entre os anos de 2008 e 2009, atuou como servidor público no Arquivo Público do Estado de São Paulo, mais especificamente na organização do acervo Deops-SP, período em que coordenou o projeto Memórias Reveladas naquela instituição. Realizou pós-doutorado no IISH em Amsterdam, com bolsa concedida pelo próprio instituto, durante os meses de setembro de 2013 a janeiro de 2014. Foi uma das ganhadoras do concurso de publicação de teses de 2014 realizado pelo Cecult/Unicamp. É membro do GT Mundos do Trabalho/ Anpuh e da RELATT (Red Latinoamericana de Trabajo y Trabajador@s).
Direção, Roteiro e Produção: Deivison Amaral, Heliene Nagasava. Ano de produção: 2019 Duração: 9’35’’
Labuta é um canal de vídeos do LEHMT sobre história, trabalho e sociedade. A série “O que é história social do trabalho?” inaugura o Labuta. Durante o ano de 2019, publicaremos a série, que tem por objetivo apresentar o campo de estudos da história social do trabalho a partir de entrevistas com especialistas.
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No último dia 14 de novembro, no SESC Caixeiral, em Parnaíba-PI, foi realizado o lançamento do livro “O Artista” (Taipa Editorial, 2019), organizado pelo professor Alexandre Wellington dos Santos Silva, mestre em História pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Com 72 páginas, a obra trata de organizações mutualistas no Piauí, com ênfase na Sociedade União Progressista dos Artistas Mechanicos e Liberaes de Parnahyba, entidade fundada em 1919 e que reunia tipógrafos, alfaiates, motoristas, cirurgiões dentistas, engenheiros, entre outros ofícios. A cultura associativa desses trabalhadores e a trajetória da entidade foram questões abordadas pelo autor.
A principal fonte utilizada e debatida no livro foi o jornal da entidade – “O Artista” – publicado entre os anos de 1919 e 1922. Por sinal, para além da busca de edições ainda disponíveis desse raro periódico, um dos aspectos de maior destaque na obra foi a recomposição tipográfica dessas edições, “preservando seus detalhes, como normas da língua portuguesa da época, erros tipográficos, gravuras, fontes e estrutura das páginas”, conforme salienta o autor. As sete edições encontradas e recuperadas compõem uma sessão especial ao final do livro, todas elas na íntegra.
Vale ressaltar que o historiador Alexandre Wellington dos Santos Silva é fundador e editor da Revista Piauiense de História Social e do Trabalho, disponível na Plataforma Mundos do Trabalho – Piauí, que também reúne e disponibiliza variadas fontes históricas digitalizadas, bem como importantes pesquisas sobre a temática.
Em
maio deste ano de 2019, o atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou
a intenção de reduzir em 90% as Normas Regulamentadoras (NR) de segurança e
saúde no trabalho. Alegando que tal proposta tem como intuito “desburocratizar”
o setor, o governo federal pretende rever normas do âmbito do Direito do
Trabalho, cuja proteção vinha sendo assegurada na CLT, na Constituição Federal
e em acordos firmados em tratados internacionais, como as convenções da Organização
Internacional do Trabalho (OIT).
Historicamente,
os embates entre a exploração capitalista do trabalho e o movimento operário
explicitaram a relevância da questão social, o que acarretou a proposição de
debates que levaram ao reconhecimento dos direitos sociais voltados para
reduzir a exploração desenfreada da força de trabalho que, caso não minimizada,
pode resultar em doenças, acidentes de trabalho e até mesmo morte. Assim, esse
artigo procura chamar a atenção para o centenário da lei de acidentes de
trabalho promulgada em 1919, por representar um marco inicial de conquistas no campo
da legislação social e um ponto de partida para medidas que visavam à proteção
e à saúde no trabalho. Ainda, examina o contexto de promulgação da referida lei
e sua aplicação por parte dos industriais têxteis, membros da Sociedade
Cooperativa de Seguros Operários em Fábricas de Tecidos.
Torna-se
necessário ressaltar esta história centenária de lutas por direitos por parte
dos/as trabalhadores/as, em tempos de perseguição aos direitos trabalhistas
pelas autoridades políticas do século XXI, de modo que não se apague o papel
histórico do operariado de ontem e de hoje.
Defendido em agosto de 2019, estudo reflete sobre relações de gênero no trabalho rural assalariado.
A dissertação de mestrado “Memórias ocultas: experiência de mulheres canavieiras em Guariba (1975-1985)” coloca luz sobre as vivências de mulheres transitaram do trabalho rural de base familiar para o assalariamento temporário nas lavouras de cana, com a migração para Guariba, município do interior de São Paulo. O período estudado parte de 1975, ano em que foi instituído o Programa Nacional do Álcool, e vai até 1985, quando foi refundado o sindicato local, após a emblemática greve de 1984, que se espalhou por toda a região e resultou no Acordo de Guariba.
Assim, analisando principalmente fontes orais (histórias de vida), periódicos locais e processos trabalhistas, o trabalho examina os deslocamentos nas relações de gênero nos diversos espaços, que se traduzem tanto na ampliação da autonomia e das possibilidades de vivência, quanto em novas formas de sofrimento e precariedade, acompanhados também da persistência dos trabalhos doméstico e ligado aos cuidados como predominantemente femininos. Essas questões são permeadas por resistências, muitas vezes silenciosas, na lavoura, em casa, nos bairros e nas instituições, articuladas por uma rede de solidariedade e ajuda mútua entre as mulheres dos bairros periféricos de Guariba.
O trabalho também procura identificar o repertório de lutas dos trabalhadores do município, traçando paralelos entre as mobilizações do pré-1964 e as que eclodiram em meados da década de 1980. A dissertação, desenvolvida por Julia Chequer, membro do LEHMT, foi defendida no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC/FGV), em agosto de 2019. O texto se encontra disponível no repositório do Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais, da instituição.
Imagem da capa: Mulheres boias-frias em Barrinha, região de Ribeirão Preto. Foto: Nair Benedicto/F4/Reprodução Cadernos CEDI, 1985.
Para saber mais
CHEQUER, Julia. Memórias ocultas: experiência de mulheres canavieiras em Guariba (1975-1985). Dissertação de Mestrado. Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil – CPDOC/FGV, Rio de Janeiro, 2019.
GIULANI, Paola Cappellin. Os movimentos de trabalhadoras e a sociedade brasileira. In: PRIORE, Mary Del (org.). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2007, p. 640-668.
SILVA, Maria A. Moraes. Errantes do fim do século. São Paulo: Fundação Editora UNESP, 1999.
STOLCKE, Verena. Cafeicultura: homens, mulheres e capital (1850-1980). São Paulo: Brasiliense, 1986.
WELCH, Clifford Andrew. A semente foi plantada: as raízes do movimento sindical camponês no Brasil, 1924-1964. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
A XV Semana de História, da UERJ, irá se realizar entre os dias 11 e 14 de novembro de 2019 e contará com a presença de membros do LEHMT. Essa edição tem como tema “Mundos do Trabalho: desafios da realidade brasileira”.
No final do século XIX, o
militante católico e engenheiro Carlos Alberto de Menezes, carioca radicado em
Recife, partiu para a Europa em uma viagem que marcaria sua vida. Sua tarefa
era conhecer plantas das modernas indústrias têxteis europeias e comprar
maquinário para a Fábrica de Tecidos de Camaragibe, que seria fundada em 1895 e
que ele dirigiria até sua morte, em 1904. A viagem, contudo, serviu para que
Menezes renovasse seu repertório de estratégias de ação católica. Na França,
Menezes conheceu Léon Harmel, empresário que havia construído em Val-des-Bois
um verdadeiro laboratório de ação social católica. Em sua fábrica de tecidos,
Harmel criou uma corporação cristã, na qual operários e patrão tomavam
conjuntamente decisões sobre o trabalho na fábrica e, especialmente, sobre a vida
fora da fábrica. A corporação cristã francesa criou clubes de lazer, bandas de
música, cooperativas de alimentação e, finalmente, deu origem um sindicato
cristão para os operários. Tudo isso aconteceu no século XIX, antes mesmo da
Igreja Católica assumir oficialmente a questão social, em 1891, com a publicação
da encíclica Rerum Novarum.
Após conhecer essa experiência,
Menezes voltou ao Brasil e, além de trazer consigo o maquinário para a Fábrica
de Tecidos de Camaragibe, trouxe também um modelo de gestão da fábrica e dos
operários baseado na corporação cristã de Léon Harmel. Menezes seguiu o modelo
e criou sua própria corporação cristã, a Corporação Operária de Camaragibe. Contudo,
foi além ao transformar sua militância católica em um projeto ampliado, que fez
surgir a Federação Operária Cristã, influente também fora de Pernambuco, e em
atuar politicamente pela causa operária pautado pelos princípios católicos da
ação social. Transformou-se rapidamente em um dos católicos militantes mais
influentes de sua época, sendo o organizador o 1º Congresso Católico
Brasileiro, realizado em Salvador, em 1900. Além disso, foi o propositor da primeira
lei sindical brasileira, que seria aprovada após sua morte, o Decreto-Lei
1.637, de 1907.
O artigo analisa as interações entre
Menezes e Harmel e suas implicações para a ação social católica no Brasil, na
virada do século XIX para ao século XX. É uma história de conexão transnacional
entre militantes católicos que resultou na adaptação no Brasil de um modelo de paternalismo
cristão, mas também de ação social católica.
O artigo A corporação cristã
em perspectiva transnacional: interações e transferências entre as organizações
católicas para trabalhadores de Camaragibe (Brasil) e Val-des-Bois (França)
foi publicado na Revista Mundos do Trabalho, volume 11, de 2019.
O autor, Deivison Amaral, é
doutor em História Social pela Unicamp e professor da PUC-Rio.
Benito Bisso Schmidt é licenciado (1990) e bacharel (1992) em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, mestre em História pela mesma instituição (1996) e doutor em História Social do Trabalho pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (2002), com estágio no Centre d’Histoire Sociale du XXe Siècle (Université Paris 1 – Panthéon-Sorbonne) (2001). Atualmente, é Professor do Departamento de História (desde 1994) e do Programa de Pós-Graduação (desde 2003) em História da UFRGS. Foi presidente da ANPUH (gestão 2011-2013). Publicou, entre outros livros, Flavio Koutzii: biografia de um militante revolucionário (de 1943 a 1984)., pela editora Libretos, em 2017 e Em busca da terra da promissão: a história de dois líderes socialistas, pela editora Palmarinca, em 2004.
Direção, Roteiro e Produção: Deivison Amaral, Heliene Nagasava, Paulo Fontes, Yasmin Getirana. Ano de produção: 2019 Duração: 11’05’’
Labuta é um canal de vídeos do LEHMT sobre história, trabalho e sociedade. A série “O que é história social do trabalho?” inaugura o Labuta. Durante o ano de 2019, publicaremos a série, que tem por objetivo apresentar o campo de estudos da história social do trabalho a partir de entrevistas com especialistas.
www.lehmt.org Produção do LEHMT – Laboratório de Estudos da História dos Mundos do Trabalho da UFRJ
Beatriz Gallotti Mamigonian é bacharel em História pela UFSC (1992), mestre e doutora em História pela University of Waterloo, Canadá (1995 e 2002). É professora titular do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina e integra o Programa de Pós-Graduação em História e o Programa de Doutorado Interdisciplinar da mesma universidade. Foi professora visitante na Michigan State University (2008) e na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris (2019). Publicou, em 2017, Africanos livres: a abolição do tráfico de escravos no Brasil, pela Companhia das Letras.
Direção, Roteiro e Produção: Deivison Amaral, Heliene Nagasava, Julia Chequer, Paulo Fontes, Yasmin Getirana. Ano de produção: 2019 Duração: 8’29’’
Labuta é um canal de vídeos do LEHMT sobre história, trabalho e sociedade. A série “O que é história social do trabalho?” inaugura o Labuta. Durante o ano de 2019, publicaremos a série, que tem por objetivo apresentar o campo de estudos da história social do trabalho a partir de entrevistas com especialistas.
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