Prezados estudantes, é com grande satisfação que o Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho (LEHMT-UFRJ) está oferecendo duas bolsas de extensão para alunos de graduação da UFRJ. As bolsas são destinadas a estudantes que estejam regularmente matriculados nos cursos de Artes Visuais, Comunicação Social, Comunicação Visual Design, […]

Neste episódio de Livros de Classe, Keila Grinberg, professora titular do departamento de História e diretora do Center for Latin American Studies da Universidade de Pittsburgh, apresenta Das cores do silêncio: os significados da liberdade no Sudeste escravista, Brasil século XIX, de Hebe Mattos. Fruto de tese de doutorado, defendida […]

Nesta terceira edição da série “Vale a Dica”, Isabelle Pires, doutoranda em história pela UFRJ e pesquisadora do LEHMT/UFRJ, indica o filme Pureza, de Renato Barbieri, protagonizado por Dira Paz. Lançado em 2022, o filme retrata a história real de Pureza Lopes Loyola, mãe solo, que desafiou fazendeiros e jagunços para resgatar seu filho da escravidão contemporânea na Amazônia. A partir da busca de Pureza pelo seu filho, nos deparamos com a exploração do trabalho sob a coerção de armas, castigos físicos, e péssimas condições de vida e trabalho. O aliciamento para o trabalho braçal, como ressalta Isabelle, era feito através do reforço a uma certa noção de masculinidade, pautada na força, na coragem e na virilidade.
Nos últimos anos, os temas do trabalho forçado e do trabalho análogo à escravidão têm despertado cada vez mais o interesse de historiadores e historiadoras, ganhando espaço entre os temas de pesquisa da História Social do trabalho.

Projeto e execução: Alexandra Veras, Isabelle Pires, Larissa Farias, Victória Cunha e Yasmin Getirana

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Nesta segunda edição do “Vale a Dica”, Larissa Farias, graduanda em história pela UFRJ e pesquisadora do LEHMT/UFRJ, sugere a leitura do livro “Jubiabá” do escritor Jorge Amado. Tendo sua primeira publicação em 1935, o romance narra a trajetória de Antônio Balduíno, homem negro, pobre, crescido no morro do Capa-Negro, em Salvador (BA). Considerado de conteúdo subversivo à época, o cenário literário de Jubiabá nos leva a pensar sobre a questão racial no contexto da década de 1930, a articulação entre as identidades raciais e de classe, dentre outras que tornam o romance importante referência para pensar os mundos do trabalho.

Projeto e execução: Alexandra Veras, Isabelle Pires, Larissa Farias, Victória Cunha e Yasmin Getirana