Vozes Comunistas #19: Julieta Battistioli


Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.

“Vozes comunistas” é uma série especial do Vale Mais, podcast do LEHMT/UFRJ. Entre março de 2022 e março de 2023 homenageamos o centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) com a divulgação de trechos de entrevistas de antigos sindicalistas, lideranças operárias e camponesas ou mesmo trabalhadores/as de base que contam um pouco da história do PCB e sua importância para a história do trabalho no Brasil.
Em nosso décimo nono episódio apresentamos trechos de uma entrevista com a operária têxtil Julieta Battistioli. Nascida em Palmares do Sul, cidade próxima à Porto Alegre, migrou para a capital ainda nova e sempre morou em bairros operários. Começou a trabalhar como tecelã aos 13 anos de idade e com o tempo projetou-se como uma importante liderança dentro da fábrica e, inclusive, no bairro, além de iniciar uma ativa militância no Partido Comunista, sobretudo a partir da redemocratização e do período de legalidade experienciado pela legenda. Julieta fazia parte da célula comunista Olga Benário e, em 1947, foi eleita para a Câmara Municipal de Porto Alegre como suplente do metalúrgico Eloi Martins. No trecho que ouviremos, ela fala sobre o momento em que desrespeitou uma ordem do partido e, consequentemente, foi “escrachada” nas páginas do periódico Tribuna Gaúcha, além de expulsa do partido. Essa voz comunista é apresentada pelo historiador Guilherme Nunes.

Projeto e execução: Ana Clara Tavares, Felipe Ribeiro, Larissa Farias e Paulo Fontes
Apoio: Centro de Documentação e Imagem da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Agradecemos às instituições e pesquisadores que gentilmente colaboraram com nosso projeto

Referência da entrevista: Entrevista Julieta Battistioli, 1990. Entrevistador: Francisco Carvalho Júnior. Núcleo de Pesquisa em História da UFGRS- NPH.

Vale Mais #31: Saraiva, Dantas e Cotegipe: baianismo, escravidão e os planos para o pós-abolição no Brasil, por Itan Cruz Vale Mais

Está no ar o quarto episódio da nova temporada do podcast Vale Mais, do LEHMT-UFRJ! Nesta temporada, convidamos pesquisadoras e pesquisadores para discutir projetos, livros e teses recentes que aprofundam debates interdisciplinares sobre os mundos do trabalho. Neste quarto episódio, conversamos com Itan Cruz, doutor em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), sobre sua tese Saraiva, Dantas e Cotegipe: baianismo, escravidão e os planos para o pós-abolição no Brasil (1880-1889). Ao longo da conversa, Itan mostra como investigou de que maneira políticos baianos, como Saraiva, Dantas e Cotegipe, influenciaram os últimos anos do cativeiro no Brasil. Entre jogos de poder, alianças improváveis e disputas internas, revelamos como o baianismo atravessou gabinetes, salões, senzalas e até as relações íntimas do Império. Para saber mais, ouça o episódio. E não deixe de acompanhar a nova temporada do Vale Mais! Entrevistadores: Ana Clara Tavares, Isabelle Pires, Josemberg Araújo, Larissa Farias e Thompson Clímaco Roteiro: Ana Clara Tavares, Isabelle Pires, Larissa Farias e Thompson Clímaco Produção: Ana Clara Tavares e Larissa Farias Edição: Josemberg Araújo e Thompson Clímaco Diretor da série: Thompson Clímaco Coordenadora geral do Vale Mais: Larissa Farias
  1. Vale Mais #31: Saraiva, Dantas e Cotegipe: baianismo, escravidão e os planos para o pós-abolição no Brasil, por Itan Cruz
  2. Vale Mais #30: A cultura de luta antirracista e o movimento negro do século 21, por Thayara Lima
  3. Vale Mais #29: The Second World War and the Rise of Mass Nationalism in Brazil, por Alexandre Fortes
  4. Vale Mais #28: O poder e a escravidão, por Bruna Portella e Felipe Azevedo
  5. Vale a Dica #14: Orgulho e Esperança, de Matthew Warchus

Os mundos do trabalho e a Independência do Brasil


Está no ar o novo número da Revista Latinoamericana de Trabajo y Trabajadores, a edição traz uma secção de debates com a temática “Os mundos do trabalho e a Independência do Brasil”. Os textos apresentam uma ampla e inovadora agenda de pesquisas em curso sobre a diversidade de trabalhadores (livres e escravizados) nas lutas independentistas e sobre o lugar dos trabalhadores no processo de independência e em sua historiografia. A coletânea é um desdobramento da série “Mundos do Trabalho e Independência”, que foi realizada no último ano com produção do LEHMT-UFRJ, em parceria com o LEDDES –UERJ e com o Laboratório de Pesquisas em Conexões Atlânticas – PUC-Rio. A organização ficou a cargo de Felipe Azevedo e Souza (PUC-Rio) e Renata Moraes (UERJ), com o apoio de Thompson Clímaco (LEHMT-UFRJ) e Natalia Almeida (LEHMT-UFRJ).

Confira no link: https://revista.redlatt.org/revlatt/article/view/71/53

Vozes Comunistas #18: Joaquim Batista Neto



Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.

“Vozes comunistas” é uma série especial do Vale Mais, podcast do LEHMT/UFRJ. Entre março de 2022 e março de 2023 homenageamos o centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) com a divulgação de trechos de entrevistas de antigos sindicalistas, lideranças operárias e camponesas ou mesmo trabalhadores/as de base que contam um pouco da história do PCB e sua importância para a história do trabalho no Brasil.
Em nosso décimo oitavo episódio apresentamos trechos de uma entrevista com Joaquim Batista Neto. Migrante cearense no Rio de Janeiro, Batista Neto entrou para o PCB no início dos anos 1930, quando trabalhava no Moinho Fluminense. Em 1938 tornou-se operário do Arsenal da Marinha, onde se destacou como liderança sindical. Foi eleito deputado constituinte pelo PCB em 1945. No trecho que ouviremos, ele fala sobre sua campanha eleitoral e atuação na Constituinte de 1946, além de relatar suas desavenças com o partido após a ilegalidade e cassação dos mandatos dos parlamentares no final dos anos 1940. Essa voz comunista é apresentada por Sérgio Braga, professor de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Projeto e execução: Ana Clara Tavares, Felipe Ribeiro, Larissa Farias e Paulo Fontes
Apoio: Centro de Documentação e Imagem da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Agradecemos às instituições e pesquisadores que gentilmente colaboraram com nosso projeto

Referência da entrevista: Entrevista Joaquim Batista Neto, 1987. Núcleo de Documentação e Laboratório de Pesquisa Histórica (NUDOC) da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Vale Mais #31: Saraiva, Dantas e Cotegipe: baianismo, escravidão e os planos para o pós-abolição no Brasil, por Itan Cruz Vale Mais

Está no ar o quarto episódio da nova temporada do podcast Vale Mais, do LEHMT-UFRJ! Nesta temporada, convidamos pesquisadoras e pesquisadores para discutir projetos, livros e teses recentes que aprofundam debates interdisciplinares sobre os mundos do trabalho. Neste quarto episódio, conversamos com Itan Cruz, doutor em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), sobre sua tese Saraiva, Dantas e Cotegipe: baianismo, escravidão e os planos para o pós-abolição no Brasil (1880-1889). Ao longo da conversa, Itan mostra como investigou de que maneira políticos baianos, como Saraiva, Dantas e Cotegipe, influenciaram os últimos anos do cativeiro no Brasil. Entre jogos de poder, alianças improváveis e disputas internas, revelamos como o baianismo atravessou gabinetes, salões, senzalas e até as relações íntimas do Império. Para saber mais, ouça o episódio. E não deixe de acompanhar a nova temporada do Vale Mais! Entrevistadores: Ana Clara Tavares, Isabelle Pires, Josemberg Araújo, Larissa Farias e Thompson Clímaco Roteiro: Ana Clara Tavares, Isabelle Pires, Larissa Farias e Thompson Clímaco Produção: Ana Clara Tavares e Larissa Farias Edição: Josemberg Araújo e Thompson Clímaco Diretor da série: Thompson Clímaco Coordenadora geral do Vale Mais: Larissa Farias
  1. Vale Mais #31: Saraiva, Dantas e Cotegipe: baianismo, escravidão e os planos para o pós-abolição no Brasil, por Itan Cruz
  2. Vale Mais #30: A cultura de luta antirracista e o movimento negro do século 21, por Thayara Lima
  3. Vale Mais #29: The Second World War and the Rise of Mass Nationalism in Brazil, por Alexandre Fortes
  4. Vale Mais #28: O poder e a escravidão, por Bruna Portella e Felipe Azevedo
  5. Vale a Dica #14: Orgulho e Esperança, de Matthew Warchus

Livro: Uma cidade em Preto e Branco: Relações Raciais, Trabalho e Desenvolvimentismo em Volta Redonda (1946-1988), de Leonardo Ângelo


 Foi lançado o livro “Uma cidade em Preto e Branco: Relações Raciais, Trabalho e Desenvolvimentismo em Volta Redonda (1946-1988)”, de autoria de Leonardo Ângelo da Silva, Doutor em História pela UFRRJ e pesquisador do LEHMT-UFRJ. O livro trata da classe trabalhadora da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), um dos símbolos das mudanças implementadas pela era Vargas. Para a produção na fábrica a CSN interligava matérias-primas e mão de obra de vários estados (MG, SC, SP e RJ), nos revelando um complexo, e se o polo produtor de aço era a localidade de Volta Redonda o discurso de família siderúrgica e paz social abrangia todos as localidades da empresa. Modernidade e progresso são discursos constantes mesmo em tempo de Ditadura, contudo, que outras constantes poderiam ser levantadas para uma empresa iniciada há 53 anos da abolição?

Revisitando o período e as produções é que o autor evidencia a raça-cor da classe trabalhadora e para tanto se utiliza de fotos e periódico da própria CSN, além de entrevistas com personagens da CSN. Assim, se como classe os trabalhadores tiveram acesso à educação e melhores salários, foi como trabalhadores negros que foram excluídos dos clubes da própria fábrica ou inseridos em áreas mais insalubres. A combinação entre raça e classe deixa mais evidente os laços entre o pós-abolição e os mundos do trabalho.

Para adquirir a obra:

Amazon: https://a.co/d/6aDHCqV
Editora Appris: https://www.editoraappris.com.br/produto/6657-uma-cidade-em-preto-e-branco-relaes-raciais-trabalho-e-desenvolvimento-em-volta-redonda-1946-1988

História social das favelas e dos trabalhadores favelados em Belo Horizonte – Samuel Oliveira


Samuel Oliveira, professor do CEFET-RJ e pesquisador do LEHMT-UFRJ, publicou três artigos e participou de um podcast sobre a história urbana de Belo Horizonte e dos trabalhadores favelados.


Em “O ‘desfavelamento’ em Belo Horizonte: política urbana, habitação popular e assistência social”, pela Revista de História Regional, “A imaginação da informalidade urbana e dos trabalhadores no Rio de Janeiro e Belo Horizonte: uma análise dos censos de favelas”, pela Topoi, e “Relações raciais e movimento dos trabalhadores favelados”, pela Varia História, enfatiza-se as políticas urbanas para as favelas na capital de Minas Gerais no pós-guerra e a formação de uma consciência de classe e raça no movimento social dos “trabalhadores favelados” nos anos 1950 e 1960.


No podcast Urbanidades, coordenado pelo Urban-Data Brasil e Centro de Estudos da Metrópole da Universidade de São Paulo (CEM-USP), abordou juntamente com a Prof.Dra Josemeire Alves as relações entre espaço urbano e apagamento da memória negras na cidade.

Links:

“As políticas de ‘desfavelamento’ em Belo Horizonte”. Revista de História Regional. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/20067. Acesso em 23 nov.2022.

“A imaginação da informalidade urbana e dos trabalhadores no Rio de Janeiro e Belo Horizonte”. Topoi. Disponível em: https://www.scielo.br/j/topoi/a/3VSkJtdmd8xTGrsjbWNZNff/abstract/?lang=en. Acesso em 23 nov.2022.

“Relações raciais e movimento dos trabalhadores favelados. Varia História. Disponível em: https://www.scielo.br/j/vh/a/HT4DqkrwJxq7JGSLnWLhfYF/. Acesso em 23 nov.2022.

Podcast #77 Memória e Esquecimento nas favelas em Belo Horizonte. Disponível em:
https://open.spotify.com/episode/6nKa14SfAwb9cOtXvoTEb8?si=1b9de79b1b414826&nd=1. Acesso em 23 nov.2022.


Créditos da imagem de capa:  Jornal O Barraco, órgão da Federação dos Trabalhadores Favelados de Belo Horizonte. ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO. Fundo Polícia Política. Pasta 0119.

O PCB e os mundos do trabalho


Acaba de ser publicado o dossiê “O PCB e os mundos do trabalho”, organizado pelo coordenador do LEHMT/UFRJ, Paulo Fontes e por Edilene Toledo (UNIFESP). O dossiê faz parte do número completo do volume 14 (2022) da Revista Mundos do Trabalho. São 12 artigos, além da apresentação feita pelos organizadores. Temas como a participação do partido em eleições, relações raciais e de gênero, trajetórias militantes e a atuação dos comunistas em sindicatos e comunidades operárias específicas compõem um rico e diversificado mosaico de resultados das pesquisas inovadoras sobre a relação entre o PCB e as experiências de trabalhadores/as ao longo do século XX. Um dos artigos publicados, “O médico, a fé e os operários: militância comunista entre traumas, interditos e narrativas históricas” é de autoria de Felipe Ribeiro, professor da UESPI e pesquisador do LEHMT/UFRJ. Esse número da Revista Mundos do Trabalho conta ainda com uma resenha do livro A Cidade que Dança de Leonardo Pereira, escrita por Isabelle Pires, doutoranda do PPGHIS/UFRJ e pesquisadora do LEHMT/UFRJ.

Link para o volume: https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/index

Livro “Trabalhadoras e trabalhadores: capítulos de história social”, organizado por Fabiane Popinigis e Deivison Amaral.

Em outubro de 2022, foi lançado o livro Trabalhadoras e Trabalhadores: capítulos de história social, organizado por Fabiane Popinigis e Deivison Amaral. Fabiane Popinigis é professora e atualmente coordenadora do Programa de Pós-graduação em História da UFRRJ e pesquisadora associada do LEHMT-UFRJ. Deivison Amaral é professor da PUC-Rio e pesquisador do LEHMT-UFRJ.

A variedade do conjunto de artigos e pesquisas reunidas no livro faz jus à expansão, diálogo e qualidade do campo da história social do trabalho nas últimas décadas. Na orelha do livro, Paulo Fontes, coordenador do LEHMT, afirma que “a estupenda expansão temática e cronológica desta área (…) permitiu incorporar e articular decidida e prioritariamente a escravidão, as relações étnico-raciais, de gênero e a história urbana no coração da disciplina. Temas até pouco tempo raramente associados à história do trabalho, como o trabalho indígena, são objetos de pesquisas instigantes e inovadoras.”

Os capítulos tratam do 1) trabalho dos povos indígenas; 2) gênero, escravidão e liberdade; 3) trabalhadores, política e cidades; 4) desigualdades e os desafios dos mundos do trabalho; 5) além do bônus que é a conferência da historiadora e ativista Eileen Boris. As autorias: Adriano Duarte, Ayalla Silva, Eileen Boris, Gabriela Sampaio, Gláucia Fraccaro, Hélio da Costa, Henrique Espada Lima, Inés Pérez, Juliana B. Farias, Karine Damasceno, Maria L. Ugarte Pinheiro, Mariana Dias Paes, Paula Zagalsky, Rafael Soares Gonçalves e Vânia Losada Moreira.

Documentário Palmares: o povo negro pode dançar | Thompson Clímaco | 2022

Sinopse: Os clubes associativos apresentavam-se como uma das principais alternativas de lazer para os/as trabalhadores/as de Volta Redonda-RJ, mediante o crescimento da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN e concomitantemente da cidade na década de 1960. Entretanto, a realidade e possibilidade de lazer para assalariados/as negros/as era marcada pela segregação racial e racismo. Neste cenário é formado o Clube Palmares, espaço de resistência e divertimento para a população negra da cidade.


Direção, roteiro e pesquisa: Thompson Clímaco.
Produção: FGV-CPDOC, 2022.

Vale Mais #27: Trabalhadoras domésticas organizadas



Vale Mais é o podcast do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da UFRJ, que tem como objetivo discutir história, trabalho e sociedade, refletindo sobre temas contemporâneos a partir da história social do trabalho.

 O episódio #27 do Vale Mais é sobre Trabalhadoras domésticas organizadas.

Yasmin Getirana, nossa convidada nesse episódio, é graduada em Relações Internacionais, já dirigiu dois curtas-metragens e defendeu, em 2021, uma Dissertação de Mestrado sobre as lutas diárias e a capacidade de organização das trabalhadoras domésticas no Rio de Janeiro. Com o título “Sozinha não posso”: A Associação Profissional de Empregadas Domésticas do Rio de Janeiro (1961-1973), Yasmin defendeu sua dissertação no Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ – PPGHIS-UFRJ, sob a orientação do professor Paulo Roberto Ribeiro Fontes. O recorte temporal da pesquisa tem como parâmetros o ano de criação da Associação no Rio de Janeiro e o ano de aprovação da Lei 5859, que é a primeira lei a estender direitos trabalhistas para a categoria das empregadas domésticas. O trabalho de Yasmin mostra que tanto os caminhos das lutas políticas da categoria, como as histórias de vida das mulheres por ela pesquisadas, não raro, acabam se misturando. E, se por um lado isso não é uma exclusividade dessa categoria de trabalhadoras, por outro fica evidente, ao longo do texto, a importância da luta pelo reconhecimento profissional e o respeito aos direitos de uma categoria que sempre carregou um estigma de não serem vistas como profissionais que são. Ao longo da conversa a nossa entrevistada deixa transparecer a força do trabalho que ela produziu. A entrevista é, assim como a dissertação, necessária. Apreciem.

Produção: Alexandra Veras, Isabelle Pires, João Christovão e Larissa Farias
Roteiro: Alexandra Veras, Isabelle Pires, João Christovão e Larissa Farias
Apresentação: Larissa Farias 

Vale Mais #31: Saraiva, Dantas e Cotegipe: baianismo, escravidão e os planos para o pós-abolição no Brasil, por Itan Cruz Vale Mais

Está no ar o quarto episódio da nova temporada do podcast Vale Mais, do LEHMT-UFRJ! Nesta temporada, convidamos pesquisadoras e pesquisadores para discutir projetos, livros e teses recentes que aprofundam debates interdisciplinares sobre os mundos do trabalho. Neste quarto episódio, conversamos com Itan Cruz, doutor em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), sobre sua tese Saraiva, Dantas e Cotegipe: baianismo, escravidão e os planos para o pós-abolição no Brasil (1880-1889). Ao longo da conversa, Itan mostra como investigou de que maneira políticos baianos, como Saraiva, Dantas e Cotegipe, influenciaram os últimos anos do cativeiro no Brasil. Entre jogos de poder, alianças improváveis e disputas internas, revelamos como o baianismo atravessou gabinetes, salões, senzalas e até as relações íntimas do Império. Para saber mais, ouça o episódio. E não deixe de acompanhar a nova temporada do Vale Mais! Entrevistadores: Ana Clara Tavares, Isabelle Pires, Josemberg Araújo, Larissa Farias e Thompson Clímaco Roteiro: Ana Clara Tavares, Isabelle Pires, Larissa Farias e Thompson Clímaco Produção: Ana Clara Tavares e Larissa Farias Edição: Josemberg Araújo e Thompson Clímaco Diretor da série: Thompson Clímaco Coordenadora geral do Vale Mais: Larissa Farias
  1. Vale Mais #31: Saraiva, Dantas e Cotegipe: baianismo, escravidão e os planos para o pós-abolição no Brasil, por Itan Cruz
  2. Vale Mais #30: A cultura de luta antirracista e o movimento negro do século 21, por Thayara Lima
  3. Vale Mais #29: The Second World War and the Rise of Mass Nationalism in Brazil, por Alexandre Fortes
  4. Vale Mais #28: O poder e a escravidão, por Bruna Portella e Felipe Azevedo
  5. Vale a Dica #14: Orgulho e Esperança, de Matthew Warchus

Artigo “A Fazenda Engenho Novo e a memória negra em São Gonçalo” – Daiana Sousa Santiago e Samuel Oliveira


O artigo intitulado “Fazenda Engenho Novo: história oral e memória negra” foi publicado na Revista TransVesos, por Daiana Sousa Santiago, mestranda em Relações Étnico-Raciais no CEFET-RJ, e Samuel Oliveira, membro do LEHMT-UFRJ.
Através da prática de História Oral do movimento Ocupa Fazenda Engenho Novo, o artigo analisa as experiências negras no município de São Gonçalo. As memórias do cativeiro e da liberdade , bem como as estratégias para conquistas de direitos dos sitiantes da fazenda, são evidenciadas na análise da trajetória de duas famílias negras.
Link: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/transversos/article/view/64555


Crédito da imagem:  Dona Marcolina, de família de sitiantes na Fazenda Engenho Novo, inaugura uma creche com seu nome em 2000. Arquivo Privado da Família de Dona Marcolina.